Ministério

Petistas criticam indicação de Dino para o comando da PRF

Edmar Camata é tido como lavajatista e admirador de Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 21/12/2022 às 15h39
Edmar Camata tem sido alvo de críticas de petistas
Edmar Camata tem sido alvo de críticas de petistas (Divulgação)

SÃO LUÍS - Não repercutiu bem entre petistas a indicação de Edmar Camata como novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).

O anúncio foi feito pelo socialista na terça-feira (20), em coletiva de imprensa em Brasília, também transmitida por meio de uma live nas redes sociais.

Os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamam, principalmente, que Camata era um fã da Lava Jato, e que ele defendeu a prisão do petista. Além disso, o futuro “número 1” da PRF segue presidente Jair Bolsonaro (PL) no Instagram e já fez publicações nas redes sociais exaltando o senador eleito Sergio Moro (União) - juiz que condenou o presidente eleito na primeira instância - e ao lado do ex-coordenador da Lava Jato, o agora ex-procurador e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos).

“Quem sugeriu ou indicou o nome de Edmar Camata para a direção da Polícia Rodoviária Federal, se o sujeito é um lavajatista declarado e defendeu a prisão de Lula? Essa é a questão a ser resolvida. Quem provocou o constrangimento, que expõe descontroles na montagem de um governo que será bombardeado por todos os lados?”, questionou em publicação no Diário do Centro do Mundo - um portal de notícias de esquerda - o jornalista Moisés Mendes.

“Não se trata apenas de acolher um lavajatista, com várias manifestações pró-Moro e Dallagnol. É pior. O sujeito aplaudiu a prisão de Lula”, completou.

Em grupos petistas, há reclamações de que o partido tem quadros para o posto, mas não foi prestigiado.

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