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Flávio Dino recua de indicação da chefia da PRF menos de 24 horas após anúncio

Pressão política motivou mudança de atitude em relação a indicação.

Ipolítica

Atualizada em 21/12/2022 às 21h28
Futuro ministro justificou mudança por razões políticas.
Futuro ministro justificou mudança por razões políticas. (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O futuro ministro da Justiça do governo Lula (PT), Flávio Dino (PSB), cancelou a indicação do policial rodoviário Edmar Camata para o comando da PRF (Polícia Rodoviária Federal). A mudança se deu após a divulgação que Camata era apoiador da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro. O policial também apoiou a prisão de Lula em 2018.

No lugar de Camata, foi anunciado Antonio Fernando Oliveira como novo diretor da PRF.

"Tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento dele e da nossa equipe é que seria mais adequado proceder a essa substituição", justificou.

A mudança, segundo o próprio Flávio Dino,  foi "puramente política". "Preciso de uma equipe que, além de unida, tenha todas as condições de levar o seu trabalho adiante. Qualquer que seja o dirigente que esteja cercado de polêmicas, é muito difícil que em uma área sensível, o dirigente consiga se dedicar com a largueza e a profundidade necessária, esta foi a razão da substituição", afirmou.

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