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Othelino aceita abrir mão de candidatura a presidência da AL

Deputado do PCdoB, que ainda comanda a Assembleia Legislativa, vai para Brasília ocupar Secretaria de Representação Política do Maranhão na capital federal.

Ipolítica

Atualizada em 02/05/2023 às 23h37
Após reunião da segunda-feira, 19, Carlos Brandão e Othelino Neto bateram martelo sobre a disputa pela presidência da Assebleia Legislativa
Após reunião da segunda-feira, 19, Carlos Brandão e Othelino Neto bateram martelo sobre a disputa pela presidência da Assebleia Legislativa (Paulo Soares / Imirante)

SÃO LUÍS - O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), já bateu o martelo quanto a sua desistência de concorrer de novo a presidência da Casa em fevereiro de 2023. Em reunião na segunda-feira, 19, o comunista fechou acordo com o governador Carlos Brandão (PSB)e deverá assumir a Secretaria Estadual de Representação do Maranhão em Brasília.

Aliados do Palácio dos Leões - aqueles que ainda não haviam declarado qualquer apoio a Iracema Vale (PSB), candidata do governo a presidência da Assmbleia - garantem que o fogo que precisou ser apagado na base governista foi difícil de ser controlado.

Após a reunião do início da semana, os ânimos alcamaram e decisões foram definidas. Othelino para abrir mão da disputa quis ir para Brasília, mas sem deixar espaços garantidos na Assembleia Legislativa.

Da reunião da segunda participaram também o vice-governador eleito, Felipe Camarão (PT) além do deputado federal reeleito, Márcio Jerry (PCdoB). Os dois estavam por lá para garantir os acordos relacionados principalmente ao primeiro escalão de Carlos Brandão.

Camarão fica com a Educação - com limitações de certo - e Jerry manterá a Secretaria Estadual de Cidades. As negociações para fechar de uma vez o impasse sobre a presidência da Assembleia termina “após Brandão cumprir parte dos acordos fechados na segunda”, como afirmou uma fonte do Palácio dos Leões.

O fato é que o governador reeleito tem todo o interesse de “mandar para longe” Othelino Neto e garantir (na medida do possível) o pleito de seus aliados. O interesse não passa somente pela presidência da Assembleia. Tem ainda a vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

No TCE

Sobre a vaga no TCE, que abrirá no próximo dia 7 de janeiro com a aposentadoria do conselheiro Edmar Cutrim, Brandão quer o espaço para o sobrinho, Daniel Brandão.

Ele já conta com o sucesso do desejo porque sabe que, até o momento, tem dificuldades somentes com os deputados estaduais Mical Damasceno (PSD) e Wellington do Curso (PSC).

O governador diz que com a base que vem organizando na Assembleia, difícil não conseguir mais este espaço.

Desconforto, sim!

Sobre o desconforto com o seu ainda aliado, o senador eleito Flávio Dino (PSB), Carlos Brandão tem dito que não há clima ruim.

Isto o governador disse, é claro, para veículos de comunicação porque aos aliados mais próximos ele tem endurecido de certo o discurso contra o colega de partido.

Brandão tem reclamado da tentativa de Dino de querer lotear o governo para garantir espaços para aliados a partir de negociações e acordos feito pelo senador eleito. O governador quer deixar claro que os aliados serão contemplados, mas os espaços precisam ser conversados no gabinete do governador no Palácio dos Leões.

Reaproximação?

E diante do afastamento antes de começar o governo com a “cara de Brandão”, quem decidiu fazer uma reaproximação com Dino foi o senador Weverton Rocha (PDT).

A aliados, o pedetista tem dito que não deverão se surpreender se, em Brasília, houver um trio maranhense agindo em conjunto.

O trio terá em sua composição Rocha, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino.

O governo do Maranhão vai seguir o mesmo passo de outros estados e vai reajustar a alíquota do ICMS no estado.

Reajuste

Ao contrário do que disse a Secretaria Estadual de Fazenda (que não aumentaria o imposto), deve chegar ainda nesta terça-feira, 20, projeto de lei com a previsão de reajuste do ICMS em cerca de 3%.

A proposta deverá ser votada até dia 22, quinta-feira, último dia de sessão do período legislativo.

Se não for votada até o fim desta semana, o aumento do ICMS não poderá valer para 2023.

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