Na Grande Ilha

Em assembleia, rodoviários decidem por unanimidade deflagrar greve

A paralisação do transporte público da Grande Ilha acontecerá nas próximas 72 horas, caso o Sindicato Patronal não apresente condições justas que atendam os direitos e reivindicações dos trabalhadores, diz o Sttrema.

Imirante.com

Atualizada em 03/12/2022 às 16h48
Segundo o Sttrema, os trabalhadores não irão aceitar o que foi proposto pelo SET, e afirmam que o 13º salário é um direito adquirido pelos trabalhadores brasileiros.
Segundo o Sttrema, os trabalhadores não irão aceitar o que foi proposto pelo SET, e afirmam que o 13º salário é um direito adquirido pelos trabalhadores brasileiros.

SÃO LUÍS - O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema) realizou, na manhã deste sábado (3), uma assembleia geral com a categoria e decidiu por unanimidade paralisar o transporte público da Grande Ilha.

Na Assembleia Geral, realizada na sede da entidade, o presidente do Sttrema informou aos trabalhadores sobre o recebimento de um oficio, encaminhado pelo sindicato patronal (SET), informando que o décimo terceiro dos rodoviários que atuam no sistema de transporte público na Grande São Luís será pago em oito parcelas mensais. Segundo o Sttrema, os trabalhadores recusaram o que foi proposto pelo SET, e afirmam que o 13º salário é um direito adquirido pelos trabalhadores brasileiros.

A paralisação do transporte público da Grande Ilha acontecerá nas próximas 72 horas, caso o Sindicato Patronal não apresente condições justas que atendam os direitos e reivindicações dos trabalhadores, diz o Sttrema.

A assembleia geral aconteceu na manhã deste sábado (3), na sede da entidade.
A assembleia geral aconteceu na manhã deste sábado (3), na sede da entidade.

De acordo com o presidente do Sttrema, Marcelo Brito, os empresários atrasam salários, ticket alimentação, pagamento das férias e agora sugerem o parcelamento do 13º em oito parcelas.

“Os empresários já não cumprem vários acordos, estabelecidos conforme Convenção Coletiva de Trabalho. Atrasam salários, atrasam o ticket alimentação, atrasam pagamento das férias e agora sugerem esse absurdo, pagar o 13º salário em oito parcelas. Não vamos aceitar. Isso é uma afronta e um desrespeito aos trabalhadores. Nos reunimos em assembleia geral, agora pela manhã, e foi decidido pela própria categoria cruzar os braços, pois com essa proposta indecente dos patrões não nos resta outra alternativa, que não seja partir para greve”, enfatiza Marcelo Brito.

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