Mudança de partido

Seis deputados maranhenses deverão trocar de partido

Aluísio Mendes e Wellington do Curso já confirmaram que sairão do PSC; Fernando Braide, Guilherme Paz, Juscelino Marreca e Júnior Marreca também estão em legendas que não alcançaram as cláusulas de desempenho.

Carla Lima/Ipolítica

Wellington do Curso deixará o PSC e busca partido que garanta sua candidatura a prefeito de São Luís
Wellington do Curso deixará o PSC e busca partido que garanta sua candidatura a prefeito de São Luís (Agência Assembleia)

SÃO LUÍS - O resultado das eleições de 2022 mostrou que 15 partidos não alcançaram as cláusulas de desempenho. Destes partidos, dois tem representantes do Maranhão tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa: PSC e o Patriota. A previsão é de que já em 2023, estes deputados troquem de legenda.

Para a Câmara dos Deputados foram eleitos Aluísio Mendes (PSC) e Marreca Filho (Patriota). Desses mesmo partidos foram eleitos na Assembleia Fernando Braide e Wellington do Curso pelo PSC e Guilherme Paz e Juscelino Marreca pelo Patriota.

As duas siglas não alcançaram as cláusulas dedesempenho e devem perder os parlamentares eleitos.

Aluísio Mendes, por exemplo, já havia confirmado ao Imirante que deixará em fevereiro de 2023 o PSC. Havia uma negociação para ele se filiar ao PSD. Também havia conversas do parlamentar com o Republicano.

O mais provável é que Mendes vá mesmo para o Republicano já que no PSD se filiou recentemente o prefeito de São Luís, Eduardo Braide. O PSD deverá ser também o próximo partido de Fernando Braide, irmão do prefeito da capital. 

Já o deputado Wellington do Curso disse ao Imirante que deixará o PSC. Segundo ele, há convites para outros partidos, mas ainda não definiu. O deputado busca uma sigla que permita que ele entre na corrida eleitoral de 2024. “Procuro uma legenda para disputar a Prefeitura de São Luís”, disse.

No caso dos deputados Guilherme Paz, Juscelino Marreca e ainda Júnior Marreca, o Patriota anunciou fusão com o PTB. Se aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), surgirá o Bem Brasil. Como o caso é de fusão, os três parlamentares podem deixar a legenda sem que haja qualquer problema com a lei de fidelidade partidária.

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