Pós-eleições

Deputada reclama de críticas a atos bolsonaristas

Mical Damasceno diz que manifestações em frente a quartéis não são antidemocráticas.

Gilberto Léda/ipolítica

Mical fez críticas à cobertura de atos pela imprensa
Mical fez críticas à cobertura de atos pela imprensa (Mical Damasceno)

SÃO LUÍS - Os manifestantes bolsonariastas que seguem acampados em vários pontos do Brasil após o resultado das eleições presidenciais - que culminaram com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) - foram defendidos nesta quinta-feira (17) pela deputada estadual Mical Damasceno (PSD).

Em discurso na Assembleia, ela criticou a imprensa que classifica os atos como “antidemocráticos” e apontou que os integrantes do movimento não têm lideranças, nem armas.

“A gente vê que a grande imprensa ignora os atos. E o mais triste é que eles chamam esses atos, esse movimentos, de antidemocráticos. A mídia não está enxergando, mas nós temos acesso às redes sociais. Agora nós temos a população que nos transmite e nos informa de modo verdadeiro. Eu percebo que eles estão atrás de algum líder, o STF está atrás de algum líder, mas nós sabemos que não tem líder nenhum, realmente é a vontade popular. As famílias de bem, maranhenses e do Brasil que vão às portas dos quartéis", destacou.

Segundo ela, as armas dos manifestantes são orações e louvores. "É uma manifestação pacífica. Olha só: as armas que usam é a oração, é o louvor". A gente percebe lá que são crianças, famílias de bem que realmente querem saber a questão da lisura do resultado da eleição", completou.

Em São Luís, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão acampados na Praça Duque de Caxias, no João Paulo, em frente ao quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), desde a divulgação do resultado final das eleições.

No dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, parte deles uniu-se a uma carreata que percorreu avenidas da cidade e culminou com um novo ato também no João Paulo.

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