Covid-19

UFMA volta a exigir uso de máscaras até em locais abertos

Decisão leva em consideração alta de novos casos, mas afronta decreto estadual.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 15/11/2022 às 10h14
Autoridades começam a recomendar volta do uso de máscaras
Autoridades começam a recomendar volta do uso de máscaras (Foto: De Jesus / O Estado)

SÃO LUÍS - A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) informou nesta segunda-feira (14), por meio de nota, que voltará a exigir o uso de máscara facial como medida não farmacológica de combate à disseminação do novo coronavírus em suas dependências.

Segundo o comunicado, a decisão tem como base uma nota técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que “alertou as autoridades quanto ao aumento de casos e óbitos por Covid-19 e sobre a circulação da sublinhagem BQ.1 no Brasil".

“Diante disso, a UFMA reitera a necessidade de utilização das máscaras em seus ambientes fechados ou, em casos de ambientes abertos, se houver aglomeração. Nas salas de aulas, laboratórios, auditórios, centro de convenções, espaços culturais e setores administrativos é necessário o uso contínuo de máscara, cobrindo o nariz e a boca, do tipo cirúrgicas ou N95”, destaca a nota.

Apesar de citar recomendação do Ministério da Saúde, a decisão da reitoria da UFMA vai de encontro a dois decretos estaduais. Um deles, assinado ainda em novembro do ano passado pelo então governador Flávio Dino (PSB), tornou facultativo o uso de máscaras em locais abertos no Maranhão.

Já o segundo, de março deste ano, liberou o uso de máscaras até em locais fechados em São Luís e em todas as cidades com mais de 70% da população vacinada com duas doses contra a Covid-19.

Nesta semana, diante da alta de novos casos da doença, infectologistas defendem volta das máscaras e aumento na vacinação contra Covid-19.

Eventos -  A Ufma também recomenda, na mesma nota, que se deve “evitar a realização de eventos que promovam aglomerações” e acrescenta que, “em caso de realização de eventos com esse perfil, deve-se usar, obrigatoriamente, as máscaras”.

O ensino híbrido também volta a ser autorizado “obedecendo-se às condições de excepcionalidade e anuência das unidades acadêmicas”.

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