SÃO LUÍS – O Maranhão terminou o feriado de Finados com todas as rodovias federais desbloqueadas, após as manifestações contra o resultado das urnas no segundo turno das eleições 2022.

No início da manhã desta quinta-feira (3), nenhum ponto de interdição foi notificado pela Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA) e assim permanece. A última via desobstruída foi a BR-010, em Estreito, pouco antes das 21h dessa quarta-feira (2).

A PRF-MA informou ontem à noite, por meio de nota, que atuou em 10 pontos de interdição total ou parcial. “O cenário atual é de trânsito livre em todas as rodovias federais no Estado”, diz o comunicado mais recente.

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Além disso, as ações de liberação das pistas ocorreram de forma pacíficas, segundo a PRF-MA. Não houve feridos.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e a Polícia Militar deram apoio nas ações nas estradas. Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, Sílvio Leite, o “sistema de segurança pública prossegue com o monitoramento para impedir novas interdições e está trabalhando na manutenção da ordem jurídica do Maranhão”, disse em entrevista para uma rádio local.

Os pontos desinterditados foram em São Luís (BR-135), Balsas (BR-230), Açailândia (BR-010), Bom Jesus das Selvas (BR-222), Grajaú (BR-226), Caxias (BR-316), São Domingos do Maranhão (BR-135), Estreito (BR-010) e Bacabal (BR-316). 

Os bloqueios nas rodovias federais começaram após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) nas eleições para presidente.  

Eleições 2022

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva como o novo presidente do Brasil foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57 desse domingo (30), quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela altura, o petista tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado pelo atual presidente, que disputava a reeleição.

Ao fim da apuração, Lula ficou com 50,90% (60,3 milhões de votos), e Bolsonaro, com 49,10% (58,2 milhões de votos). Desde que as eleições presidenciais livres foram retomadas, em 1989, essa é a menor diferença tanto em termos percentuais quanto em números absolutos (2,1 milhões de votos a mais para o ganhador). Ao superar a marca de 60 milhões de votos, Lula tornou-se o presidente eleito mais votado da história.

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