A intensificação da campanha pela presidência nas redes sociais
Faltando um dia para o último debate antes da decisão nas urnas no domingo, os candidatos à presidência intensificam o investimento em anúncios digitais e estratégia de influência.
Com a data de votação do segundo turno se aproximando, as ações de campanhas dos candidatos à presidência têm se intensificado nas mídias digitais. Segundo o Datafolha, existe uma correlação entre os resultados da urna e os indicadores de popularidade dos candidatos nas redes sociais. Ou melhor, o IPD, Índice de Popularidade Digital.
Esse indicador, criado pela Quaest Consultoria e Pesquisa, simulou com precisão os resultados da urna eleitoral no primeiro turno. O IPD apontou a proximidade entre Bolsonaro e Lula, e a vitória em números de Simone Tebet que ultrapassou Ciro Gomes nos resultados.
O padrão comportamental de comunicação das redes sociais no primeiro turno, vem se repetindo dias antes do próximo domingo. O Índice de Popularidade Digital de ambos os candidatos está em ascensão. Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor da UFMG, esse parece um efeito de reta final das eleições: “Os candidatos estão mobilizados, assim como os eleitores”.
Nos Trending Topics Brasil do Twitter, 9 entre 10 assuntos em alta estão relacionados ao cenário político. As redes sociais já são realidade nas campanhas eleitorais.
A aposta dos candidatos para essa campanha se dá na Influência dos eleitores nas redes sociais e no poder de segmentação e articulação de campanhas de mídia paga em páginas do Facebook, Instagram, YouTube e Google.
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O que acontece no off, se repete no on:
Como estratégia para virar os últimos votos nessa campanha, ambos os candidatos estão focando em comícios, ações e carreatas em cidades que perderam no primeiro turno para o seu adversário. Enquanto o candidato Lula tem como foco da sua Estratégia a região Sudeste, em especial o estado de Minas Gerais, o atual presidente e candidato Bolsonaro foca em campanhas direcionadas ao Nordeste.
Esse movimento também se repete em campanhas online. Segundo o portal UOL, a reta final mobilizou uma frente de Influenciadores Digitais anônimos, pessoas que não se posicionam na internet, e nem criam conteúdos nas suas redes que se juntaram a influenciadores famosos. O objetivo dessa ação coordenada é conversar com o máximo de pessoas e “furar a bolha” de convívio e interação, evitar a abstenção de votos e convencer indecisos.
Segundo Leonardo Barchini, sócio da Arquimedes.social, os brasileiros estão entre os que mais consomem redes sociais, e as campanhas eleitorais não têm um volume de conteúdo grande o suficiente para suprir essa demanda. “As ações nas mídias sociais devem ser coordenadas com tópicos e comunicações que são iniciadas na TV” - ressalta Barchini.
A médica e militante do Partido Comunista do Brasil (PCB), Julia Rocha, publicou uma cartilha de orientação para os seguidores das suas redes sociais. O objetivo é orientar a sua base eleitoral a iniciar discussões políticas pelo status do Whatsapp. Ferramenta a qual foi muito utilizada na campanha de 2018, que elegeu Bolsonaro, vem sendo utilizada pelas militâncias do candidato petista com o objetivo de furar a bolha.
“A gente está no twitter, mas o povo brasileiro não está! As pessoas estão muito no facebook e no whatsapp, mas a gente não organizou uma rede de distribuição por lá.” - Ressalta Julia Rocha em suas redes sociais.
Crescimento das campanhas digitais e o poder das segmentações
Segundo a CNN Brasil, dados do site Google mostram que pela primeira vez, durante a corrida eleitoral, a campanha digital de Jair Bolsonaro gasta mais em anúncios digitais do que a de Lula. O orçamento diário indica um salto de 257% em comparação ao gasto no primeiro turno, comparado ao crescimento 76% do orçamento da campanha de Lula.
Uma das principais campanhas veiculadas pelo candidato à reeleição é a Alimenta Brasil: comida com consciência. Segundo dados do Meta, o público-alvo dessa campanha tem entre 18 e 35 anos e residem nos estados do Nordeste.
Já na campanha de Lula, a principal aposta é na associação da candidata Simone Tebet, que ficou em 3º lugar no primeiro turno. A imagem da tucana está sendo veiculada mostrando o seu apoio na campanha de segundo turno de Lula e Geraldo Alckmin, vice da chapa de Lula que faz parte do mesmo partido de Simone. Essa conexão tem como objetivo captar para a campanha do petista votos de indecisos de centro e centro-direita.
Segundo dados do Meta, essa campanha foca em mulheres dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro.
A aposta dos candidatos para essa campanha se dá na Influência dos eleitores nas redes sociais e no poder de segmentação e articulação de campanhas de mídia paga em páginas do Facebook, Instagram, YouTube e Google.
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