Mais um espaço de conhecimento será entregue via projeto “Cidadania e Leitura” na área Itaqui-Bacanga. A Biblioteca Comunitária Elisângela Cardoso será inaugurada neste sábado (15), às 16h, na rua 18, quadra 31, casa 10, Vila Embratel. A programação faz parte das celebrações alusivas ao mês da criança (outubro).
"Ao facilitar o acesso à leitura por meio das bibliotecas, o projeto contribui para a melhoria da qualidade de vida da população, com olhar mais consciente e crítico sobre a realidade e seus direitos de cidadão”, ressalta a bibliotecária Rosa Maria Ferreira Lima, coordenadora do projeto.
A inauguração será marcada por exposição de livros, presença do Carro Biblioteca da SAB, concurso de adivinhação, brincadeiras populares, apresentação do Palhaço Mixaria Show e do espetáculo “Caravana de Bonecos”, com a atriz e bonequeira Silvana Cartágenes. Para fechar a tarde de diversão e aprendizado, será servido lanche produzido por pequeno empreendedor da área.
Homenageada
A homenageada, Elisângela Cardoso, tinha relação próxima com a área Itaqui-Bacanga, onde morou. Com formação em Pedagogia, ela atuou por mais de 20 anos na militância dos movimentos sociais ligados à defesa dos direitos da criança e do adolescente e no de mulheres negras.
Entre outras funções, foi presidente da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) e secretária adjunta da Criança e do Adolescente da Secretaria dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop).
“Com essa biblioteca, a região Itaqui Bacanga ganha não somente mais um espaço de leitura valioso como faz justiça, homenageando a saudosa Elisângela Cardoso, mulher de luta pela educação e cidadania das populações carentes. É gratificante sentir que seu legado continua vivo em nossa comunidade”, afirma o presidente da ACIB, River Souza.
Segundo a assistente social Josenilde Diniz, da equipe de coordenação da Pastoral do Menor da Vila Embratel, a biblioteca será espaço onde as pessoas poderão compartilha saberes.
"Será aberta à comunidade fugindo um pouco da lógica das bibliotecas tradicionais, com dinâmica diferenciada, buscando a inclusão social por meio do conhecimento e do acesso aos livros. Elisângela considerava isso fundamental dentro do processo de educação”, assinala.
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