Vacinação

Caso suspeito de poliomielite no Pará é discutido na Assembleia

Deputada estadual Thayza Hortegal alertou o Governo do Estado para intensificar estratégias para aumento da cobertura vacinal no Maranhão.

Ipolítica com informações da agência Assembleia

Thayza Hortegal demonstrou preocupação com os casos suspeitos
Thayza Hortegal demonstrou preocupação com os casos suspeitos (Divulgação)

SÃO LUÍS - O caso suspeito e sob investigação de poliomielite no estado do Pará chamou a atenção de deputados estaduais e provocou reação na Assembleia Legislativa do Maranhão.

A deputada Thaiza Hortegal, por exemplo, apresentou uma Indicação na Casa na última quinta-feira solicitando que o Governo do Estado promova estratégias para que as autoridades de saúde intensifiquem a cobertura de vacinação contra poliomielite.

A campanha nacional contra a poliomielite foi finalizada na semana passada, mas com índices baixos de vacinação em todo o país. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta à região das Américas, para os países com cobertura vacinal abaixo dos 80% em crianças. O ideal é de que esse percentual seja de 95%, para evitar a reintrodução do vírus.

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No estado do Maranhão, segundo dados do Governo Federal relativos a setembro, este ano apenas 52% das crianças estão imunizadas.

"Não significa que o vírus está circulando no Brasil, mas a partir do momento que casos são identificados e estão sob investigação, e a cobertura vacinal está abaixo do esperado, medidas precisam ser tomadas para atingir proativamente as populações não vacinadas, assim como aumentar a vigilância para paralisia flácida aguda, que é um indicador de circulação da pólio", alertou a deputada.

Último caso

O último caso de poliomielite selvagem registrado no Brasil foi em 1989. Em 1994 o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. De acordo com Thaiza, os riscos da doença ressurgir são grandes diante de uma cobertura vacinal abaixo de 60%.

"Pais, peço que estejam atentos ao calendário de vacinação. Crianças de 2, 4 e 6 meses devem receber a vacina. E o reforço em gotinhas entre os 15 e os 18 meses. E novamente aos 5 anos de idade. A vacina é gratuita e deve estar disponível em todos os postos de vacinação", finalizou.

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