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COLUNA

Curtas e Grossas
José Ewerton Neto é poeta, escritor e membro da Academia Maranhense de letras.
Curtas e Grossas

Pela monarquia no Brasil já e agora!

Se foi para acabar tendo de escolher entre Lula e Bolsonaro era melhor não ter acabado com a Monarquia. Éramos felizes e não sabíamos.

José Ewerton Neto

Atualizada em 02/05/2023 às 23h39
 
 

Nada de presidencialismo. Se foi para acabar tendo de escolher entre Lula e Bolsonaro era melhor não ter acabado com a Monarquia. Éramos felizes e não sabíamos. O que se viu na tevê de cerimônia, veneração e apego à rainha Elizabete da Inglaterra nos deixou invejosos! É fácil imaginar que esses nossos candidatos não valem “o cocô do cavalo do bandido” de um bom rei.

As vantagens de um Rei do Brasil são muitas E se ainda faltassem razões, o brasileiro sempre demonstrou ser um povo carente de reis, tanto é assim que chama todo mundo carinhosamente de ‘meu rei’ da Bahia pra baixo. Ou, como se demonstra a seguir:



 

1 - Rei. O país tem tanta carência deles que está cheio de reis inventados. Já temos Rei Momo, Rei do futebol (Pelé) Rei da música (Roberto Carlos), Rei da Soja; Rei do Gado; já tivemos Rainha dos baixinhos (Xuxa); e Rainha das popozudas. Nossa carência de monarcas fez aparecer até o Monarco, da Portela. Que tal um de verdade?

2 - Coroa. Se o país está cheio de reis e de rainhas, por outro lado coroa é o que não falta. Basta dar uma espiada nas colunas sociais dos jornais de domingo. É coroa pra todo lado, embora, estejam todas enferrujadas.

3 - Atitudes. Nossos governantes nunca foram reis de verdade, mas pensam e agem como tais. Como todo mundo sabe, sempre se comportaram como se tivessem um rei na barriga.

4 - Sangue azul. Os poderosos do Brasil, se não têm o sangue azul, como desejado, estão a meio termo. Isso porque, com certeza, vermelho, (como o de todo mundo), não é. Se tivessem o sangue vermelho viveriam corando de vergonha diante da enxurrada de roubos que fazem de conta que não percebem. Ou seja, a sem-vergonhice, no Brasil, está mais para cinquenta tons de azul que de vermelho.

5 - O bobo da corte. Como não poderia faltar, até o bobo-da-corte já existe há muito tempo e nem estamos falando do bobo-da-corte global Galvão Bueno, que fica mais bobo ainda em época de Copa do Mundo. O eterno candidato a bobo-da-corte no Brasil sempre foi e sempre será O POVO.

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