Eleições 2022

Empresário que depositou R$ 800 mil na vitória de Lula tem outras 15 apostas contra bolsonaristas

Artu Oliveira tem apostas que somam R$ 1,5 milhão na região do município de Grajaú.

Ipolítica com informações do G1

Atualizada em 21/09/2022 às 10h48
Artuzinho é empresário e está com 16 apostas de que Lula vencerá as eleições em 2022
Artuzinho é empresário e está com 16 apostas de que Lula vencerá as eleições em 2022 (Arquivo pessoal)

SÃO LUÍS - O empresário Artu Oliveira, mais conhecido como Artuzinho, que decidiu apostar R$ 800 mil na vitória do ex-presidente Lula nas eleições contra o também empresário Berguinho, é autor de outras 15 apostas em favor do petista.

Ao todo, as apostas somam mais de R$ 1,5 milhão. É o que o próprio empresário afirma à imprensa.

"Perde não. É no primeiro turno. Os eleitores do Lula estão acuados, do Bolsonaro tudo armados. Mas na hora do voto você vai ver", afirmou ele, confiante nas apostas.

Artu afirmou já ter apostado um cavalo de vaquejada; gado; carros; caminhões e até ouro. Ele mora na cidade de Grajaú.

Primeira vez

Gildemberg de Sá Pinto, que decidiu apostar R$ 800 mil com Artu, por outro lado, afirmou que essa é a sua primeira experiência. 

"Conheço o Artu só de vista, não somos próximos. Mas ele mandou um vídeo [convidando pra aposta] e eu resolvi dar a resposta. É a primeira vez que faço uma aposta assim", afirmou Gildemberg.

Leia também: No Maranhão, empresários apostam R$ 800 mil na disputa entre Lula e Bolsonaro

Gildemberg tem 51 anos e nasceu em Pernambuco, mas mora há pelo menos 25 anos em Grajaú. Atualmente, ele trabalha como empresário do ramo da mineração e pretende dar 11.111 toneladas de pedras de gesso (avaliada em R$ 800 mil), caso perca a aposta.

Por outro lado, Artu colocou em disputa uma chácara de 23 hectares, localizada a 41 km de Grajaú, também avaliada em R$ 800 mil. Ele tem 45 anos e é natural daquele município.

Polêmicas

Em 2020, o nome de Artu apareceu na lista do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele é um dos milionários de todo o país que receberam Auxílio Emergencial do Governo Federal. Ele afirma ter sido vítima de um parente, que pediu o dinheiro no seu nome sem que ele soubesse. 

Ele também é alvo de uma Ação Civil Pública por um suposto esquema de alienação de veículos em leilões feitos pela Prefeitura de Grajaú, no qual alguns secretários estariam sendo beneficiados. Ele alega que não era secretário da gestão municipal na ocasião da investigação. 

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