Sabatina

Veja como foi a participação de Roberto Rocha na Sabatina Imirante

Candidato à reeleição ao Senado pelo PTB respondeu a perguntas feitas por jornalistas do Grupo Mirante.

Ipolitica

Atualizada em 16/09/2022 às 21h08
Roberto Rocha é sabatinado por três jornalistas do Grupo Mirante
Roberto Rocha é sabatinado por três jornalistas do Grupo Mirante (Foto: Juliana Chaves/Grupo Mirante)

SÃO LUÍS - O senador Roberto Rocha, candidato à reeleição pelo PTB, participou na manhã desta sexta-feira do programa Sabatina Imirante.

Entrevistado por Carla Lima, João Ricardo e Rodrigo Bonfim, Rocha falou sobre temas como administração pública, saúde e segurança.

Ele defendeu maior transparência e investigação sobre supostos caos de corrupção no âmbito da emenda de relator, conhecida como orçamento secreto e revelou ter pedido ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), a interpelação do ex-governador e adversário, Flávio Dino (PSB).

Saúde

“O orçamento secreto ele tem a expressão inicialmente equivocada. Se começa a chama orçamento secreto, mas se generaliza. Então acho que uma pergunta também, seria: senador, o senhor teve recursos do orçamento secreto, já que ele é chamado de secreto? Eu respondo: tive. Em 2020 eu não tive nenhum centavo, em 2021 eu não tive nenhum centavo e em 2022 eu tive”, disse.

E continuou: “Inclusive um blogueiro a nível nacional, pago pelo Governo do Maranhão, me acusou de ter colocado R$ 21,5 milhões na Codevasf. Mas vem cá, se é secreto como é que ele sabe o valor? Mas eu fui em seguida e disse, está aqui. Eu coloquei dinheiro para fazer a ponte de Pedreiras-Trizidela que nós vamos começar agora, que estava dependendo de licença na Secretaria de Meio Ambiente e que o meu concorrente não deixou sair a licença; a ponte de Pindaré para Trizidela; uma rodoviária belíssima em Barra do Corda; dinheiro para o projeto travessia - que tem a função de substituir pontes de madeira, as chamadas Pinguelas, no interior -, para substituir por pontes definitivas de de aço e concreto. Já fizemos dezenas por aí. Ontem mesmo vim de Caxias e lá tem uma ponte dessa”.

O candidato do PTB afirmou que ele é o autor de um pedido de CPI para apurar possíveis irregularidades no orçamento secreto, o que desconstrói qualquer discurso de adversários de que ele pode ter sido beneficiado com o modelo de emenda.

Roberto também criticou Flávio Dino. Ele disse que o seu adversário foge de debates sobre o tema e revelou que o denunciou à presidência do Senado.

“Agora, eu assisti hoje de manhã a entrevista do ex-governador Flávio Dino aqui na Mirante. Foi perguntado para ele sobre o orçamento secreto. Ele sempre faz aqueles clichês, aquelas palavras e frases bonitas, e tal. A pergunta é: se ele condena e não apenas critica, tanto que diz que vai trabalhar se eleito para acabar com o orçamento secreto, ele recebeu quanto? Ele, Flávio Dino, no Governo do Maranhão? Porque parlamentar não executa orçamento, parlamentar indica a verba: ou para o estado ou para município. E desse orçamento chamado por ele de secreto, quanto que ele recebeu? Se recebeu, ele está desafiado a dizer quanto que recebeu e o que fez com o dinheiro, e de quem. Por isso que ele não quer debater, porque ele sabe que a mim não pode acusar”. disse.

“Ele disse que o Senado não é lugar de ladrão do orçamento secreto. Ei, ele tem um senador concorrente. Eu não me senti atingindo. Eu senti que todos os senadores foram atingidos e eu pedi ao presidente do Senado para interpelá-lo. Ele tem que dizer quem é o ladrão do orçamento secreto no Senado”, enfatizou.

Segurança

Roberto Rocha também defendeu maior investimentos na Segurança Pública, e disse que já propôs ao Ministério da Justiça a estruturação das polícias e do Judiciário nos municípios.

“Pela Constituição Federal, atualmente os municípios só podem fazer Guarda Municipal. Eles não podem fazer policiamento ostensivo. E ele só pode ser feito para proteger o patrimônio público, e não a integridade física das pessoas. Então você precisa dar melhor condição constitucional, legal, para as polícias nos municípios”, disse.

Justiça

“Casos de delitos de pequeno potencial e de menores infratores seriam tratados dentro de um sistema prisional municipal. Municípios acima de 100 mil habitantes, o recorte tem que ser feito tecnicamente, ele passaria a ter uma unidade prisional. Eu não quero chamar de cadeia, de presídio, é mais uma escola. Aquele garoto que roubou um celular; ele vai cumprir pena naquele presídio, perto da sua família, na região que ele mora e ele poderá ter, pela primeira vez, as penas alternativas funcionando. De dia, fora e de  noite ele teria de dormir na penitenciária. E essa penitenciária tem de estar junto com a prefeitura para ter o programas sociais que já existem nos municípios. E os estados ficariam com os crimes de maior potencial. Aí é o Pedrinhas da vida e tal. E os crimes de altíssima periculosidade seriam nos presídios federais, como é hoje”, finalizou.

Sabatina

A Sabatina Imirante ouviu por quase um mês, todos os candidatos ao Governo e ao Senado. Todas as entrevistas estão disponíveis, na íntegra, no canal do portal imirante.com no youtube.

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