Eleições 2022

Veja com foi a sabatina desta terça-feira com Flávio Dino

Candidato ao Senado foi sabatinado por jornalistas do Grupo Mirante e falou sobre projetos que pretende levar ao Congresso Nacional.

Ipolítica

Atualizada em 23/08/2022 às 11h21
Flávio Dino é sabatinado por jornalistas do Grupo Mirante
Flávio Dino é sabatinado por jornalistas do Grupo Mirante (Foto: Juliana Chaves/Grupo Mirante)

SÃO LUÍS - O candidato ao Senado da República pelo PSB, Flávio Dino, foi o entrevistado desta terça-feira no Sabatina Imirante.

Dino respondeu a perguntas sobre temas sorteados, nas áreas de Esportes, Administração Pública e Educação. 

Ele defendeu a ampliação de alcance da lei de incentivo ao esporte; criticou a Emenda de Relator, conhecida também como “Orçamento Secreto” e afirmou que caso seja eleito, se posicionará contra o modelo de educação homeschooling, que é discutido no Congresso Nacional.

Flávio chegou atrasado para a entrevista, por isso o programa somente foi iniciado cerca de 7 minutos após o horário programado. É destinado a cada um dos entrevistados da Sabatina Imirante, nesta fase em que são ouvidos candidatos ao Senado, um tempo total de 40 minutos.

Esportes

“Nós temos um exemplo muito exitoso com a lei de incentivo ao esporte, que é o Sampaio Basquete, que acabou de conquistar o tricampeonato brasileiro, mostrando que quando há investimento o resultado aparece e isso se refere às três dimensões do esporte: o alto rendimento, que são esses esportes que vão para a TV - nós, por exemplo, aqui no Maranhão aplicamos a lei de incentivo ao esporte de modo pioneiro no Campeonato Maranhense e Futebol, coisa que não acontecia anteriormente -, então esse esporte de alto rendimento de fato, pode e deve ter o incentivo dessas leis. Mas também é importante olhar para as outras duas dimensões do esporte: o educacional e o comunitário, esse que nos finais de semana reúne milhares de pessoas em todo o país e em todo o Maranhão”, disse.

Ele também se posicionou sobre a Lei Geral dos Esportes, que é discutida no Senado e afirmou que acredita em avanços, na medida em que houver mudanças pontuais na atual legislação. 

Administração Pública

Flávio também se posicionou sobre a Emenda de Relator, chama de Orçamento Secreto. Ele primeiro admitiu que todos os parlamentares aplicaram os recursos, mas ponderou que é preciso rever as regras. 

“É claro que segundo as regras vigentes, todos os deputados e senadores às aplicaram. O que eu tenho dito é que essas regras têm que mudar. O primeiro projeto que eu vou apresentar, tendo a honra de chegar ao Senado, é acabar com o Orçamento Secreto. Isso nunca existiu, isso foi uma invenção recente, por uma portaria do ministro Paulo Guedes - é importante dizer isto -, o ministro Paulo Guedes, no Governo Bolsonaro, editou uma portaria criando a chamada RP9, que nunca existiu antes, distorcendo o mecanismo da emenda do relator, que nunca foi para a alocação de recursos desse modo e se criaram uma série de escândalos gravíssimos, que estão todos os dias nas páginas policiais. Nós temos que acabar com o orçamento secreto ou no Congresso ou no Supremo Tribunal Federal”, pontuou.

Dino também falou sobre a defesa por uma relação harmônica entre os Poderes Constituídos, e disse não acreditar que uma decisão do Supremo para por fim ao orçamento secreto deva ser encarado como uma invasão indevida do STF junto ao Poder Legislativo. 

Educação

Já sobre Educação, Dino afirmou que caso seja eleito senador, se posicionará de forma contrária, no Congresso Nacional, ao modelo de educação domiciliar que já é aplicado há décadas em países desenvolvidos. 

“A imensa maioria das mães e dos pais não têm condições algumas de manter os seus filhos em casa no homeschooling. Na verdade esse é um tema da alta elite econômica, gente que tem muito dinheiro. A imensa maioria dos pais e das mães do Brasil precisam e querem uma escola de qualidade, então eu acho que esse deve ser o nosso foco: aprimorar a escola, com um espaço de convivência cidadã, convivência com a diversidade para que as crianças e os jovens não cresçam numa bolha, isolados, mas cresçam convivendo com as outras pessoas, onde eles consigam aprender mais, ter uma visão de mundo melhor, amadurecer emocionalmente, então minha posição sem dúvida no Senado vai ser contra essa ideia de homeschooling e valorizar sim, o espaço escolar ”, pontuou.

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