CADEIAS SUSTENTÁVEIS

Projeto fortalecerá cadeias de valor da soja e babaçu no Maranhão

Ação alcança agora comunidades de quebradeiras de coco para agregação de valor aos subprodutos do babaçu.

Imirante.com

Projeto aborda a cadeia de valor e o papel dos atores na identificação de problemas e oportunidades
Projeto aborda a cadeia de valor e o papel dos atores na identificação de problemas e oportunidades (Divulgação)

SÃO LUÍS - Este ano a Embrapa Cocais iniciou um projeto, em parceria com a Rede ILPF e financiado pela agência de cooperação técnica alemã - GIZ, para fortalecer as cadeias sustentáveis de valor da soja e do babaçu no Maranhão. Primeiramente, as ações abarcaram a cadeia da soja (leste do estado) e agora entrou em cena as atividades nas comunidades de quebradeiras de coco para agregação de valor aos subprodutos do babaçu no estado. 

O projeto está sendo realizado em parceria com agentes de ciência e tecnologia, como Instituto Federal do Maranhão - IFMA, Universidade Federal do Maranhão – UFMA, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA, iniciativa privada, organizações não governamentais e outros agentes das cadeias de valor.

“A iniciativa reflete atuação da Embrapa no Maranhão, conectada com as demandas do setor produtivo e articulada com as instituições de pesquisa presentes no estado, para inclusão produtiva e geração de riqueza com baixo impacto ambiental, e representa o fortalecimento da Rede de Pesquisa e Inovação Maranhense”, destaca o chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Bomfim.

Estão previstas capacitações e intercâmbio de conhecimentos entre pesquisa e conhecimento tradicional. O projeto inicia com abordagem da cadeia de valor, do papel dos atores da cadeia produtiva na identificação de problemas e oportunidades. Esta semana, pesquisadores, professores e bolsistas das instituições de ciência e tecnologia parceiras no projeto estão em viagem a Itapecuru-Mirim para testar novos coprodutos do babaçu, como o biscoito, gelado e hambúrguer a partir da amêndoa e do mesocarpo de babaçu.

Segundo Guilhermina Cayres, chefe de transferência de tecnologia, “o objetivo é ampliar e consolidar a Rede Babaçu como estratégia de conexão de ‘stakeholders’ e geração de produtos sociais sustentáveis, de valor agregado e com potencial para negócios com identidade sociocultural, a partir de uma espécie da sociobiodiversidade, que é o babaçu”.

Westphalen Nunes, representante da Agência GIZ no Brasil, destaca que a agenda para o babaçu vai percorrer a abordagem da cadeia de valor, gargalos, boas práticas, saúde e segurança para as quebradeiras de coco, novas parcerias e novos produtos, comercialização, entre outros temas. “Queremos colaborar para que o babaçu possa explorar suas potencialidades, gerando mais renda e qualidade de vida às quebradeiras, mais opções de produtos de qualidade para o mercado consumidor e mais riqueza com desenvolvimento sustentável para o Maranhão”.

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