Debate

Coletivo 'Flores que Falam' realiza encontro para discutir sobre o abuso sexual

Tema debatido é recorrente entre as mulheres, principal objetivo do grupo.

Imirante.com, com informações da assessoria

Atualizada em 04/08/2022 às 17h52
O ‘Flores que Falam’ foi criado em 2019 com o objetivo de discutir e alertar temas pertinentes ao universo feminino.
O ‘Flores que Falam’ foi criado em 2019 com o objetivo de discutir e alertar temas pertinentes ao universo feminino. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Abuso sexual, esse será o assunto abordado em mais um encontro do Coletivo 'Flores que Falam', grupo que discute temas voltados ao universo feminino, que será realizado na manhã deste sábado (6), no Colégio Barjonas Lobão, localizado no bairro Cohatrac, em São Luís. O tema que será debatido é recorrente entre as mulheres, principal objetivo do grupo. Palestras, discussões e entretenimento serão oferecido à todos que participarem do evento.

O ‘Flores que Falam’ foi criado em 2019 com o objetivo de discutir e alertar temas pertinentes ao universo feminino. O grupo é coordenado por psicólogas. O tema 'Abuso Sexual' foi escolhido devido ao crescimento e recorrência dessa prática no Brasil e no mundo.

"Sempre buscamos discutir e orientar sobre temas que estão inseridos no contexto feminino. É importante que as mulheres estejam sempre informadas no que diz respeito aquilo que as rodeiam. E o tema Abuso Sexual é muito importante para todas nós, tendo em vista que o número ainda é muito grande e recorrente no Brasil", destacou a psicóloga Thassya Silva, uma das coordenadoras do evento.

As inscrições podem ser feitas por meio da página oficial no Instagram @psi.floresquefalam. O evento é gratuito.

Abuso sexual

O abuso sexual abrange vários tipos de agressões sexuais, como aliciamento e exploração sexual, assédio sexual e estupro.

Medo impede que muitas vítimas de abuso sexual denunciem seus agressores.

O termo abuso sexual é utilizado de forma ampla para categorizar atos de violação sexual em que não há consentimento da outra parte. Fazem parte desse tipo de violência qualquer prática com teor sexual que seja forçada, como a tentativa de estupro, carícias indesejadas e sexo oral forçado.
 

No Brasil, a Lei 12.015/2009 integra o Código Penal e protege as vítimas nos casos dos chamados “crimes contra a dignidade sexual”. Apesar da existência da legislação e dos órgãos protetores, parte das vítimas de abusos sexuais apresenta resistência em denunciar os agressores. Entre os motivos da omissão da violência, estão medo (de ser julgada pela sociedade; de sofrer represália quando o agressor é uma figura de poder ou considerada pessoa de confiança), vergonha, burocracia das investigações e sensação de impunidade no julgamento dos culpados.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a maior parte das vítimas de estupro é constituída de crianças e adolescentes, em torno de 70% dos casos denunciados. Os agressores mais recorrentes são membros da própria família ou pessoas do convívio da vítima.

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