Empoderamento feminino

Projeto oferece oportunidade de capacitação para mulheres na área da inovação

A Formação Howl concluiu a sua primeira turma de mulheres com o objetivo de transformar a realidade do mercado de trabalho.

Anne Cascaes / Imirante.com

Atualizada em 02/07/2022 às 09h20

SÃO LUÍS - É difícil não falar em inovação no mercado de tralhado hoje, independente do setor. A inovação reflete mudanças, avanços, dinamismo e conexão. E além disso, uma demanda cada vez mais necessária e reconhecida nos meios de trabalho e a igualdade de gênero.

Uma pesquisa feita pelo Índice de Diversidade de Gênero (IDG), mostra que um avanço no número de mulheres em posição de liderança já é uma realidade. Mas, a luta delas por elas continua. Afinal, a realidade não muda da noite pro dia.

Entre os projetos que fortalecem esse movimento, está a Formação Howl para mulheres, que é um programa educacional para formar mulheres e prepará-las para atuar em áreas de inovação. A primeira edição do processo de capacitação uniu atividades online e presenciais e foi oferecido de forma totalmente gratuita para as mulheres interessadas. 

A turma da formação contou com mulheres de 20 a 50 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)
A turma da formação contou com mulheres de 20 a 50 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

“O projeto surgiu a partir desse incômodo de chegar a um espaço de inovação e se deparar com o público em grande parte masculino. Então começamos a nos questionar o motivo das mulheres não ocuparem e não se sentirem à vontade nesses lugares”, disse uma das idealizadoras do projeto, Karol Borges.

Além de trabalhar a parte profissional das mulheres beneficiadas com o projeto, a formação teve impacto, também, na mudança de mentalidade delas em relação à ocupação de espaços e cargos de liderança onde são exigidos solução de problemas, pensamentos criativos e outros elementos que compõem uma atuação inovadora.

“A gente vem de um histórico em que mulheres são estimuladas a seguir por carreiras que envolvem o afeto e o cuidar, e a racionalidade fica mais para o homem, solucionar problemas fica mais para os homens. Então, nós buscamos por mulheres que não tivessem nenhuma conexão com essa área mas quisessem participar disso", explicou Jéssica Rodrigues, colaboradora do projeto.

Oportunidades como essas são capazes de promover mudanças internas e externas. Internas para quem passa pela formação e se redescobre enquanto pessoa e profissional e externa para o mercado que passa a receber mulheres líderes, capacitadas, empoderadas e conscientes do poder de transformação que possuem.

A turma da formação contou com mulheres de 20 a 50 anos, com objetivos de buscar mais conhecimento para assumir cargos de liderança e fazer transição de carreira. Até mesmo para quem já lidava com o setor criativo, conseguiu desenvolver novas percepções sobre as configurações de trabalho em que estava inserida.

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