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Síndromes respiratórias: São Luís está entre capitais com sinais de crescimento, diz Fiocruz

Prevalência é entre adultos. Crianças têm mais vírus sincicial.

Akemi Nitahara / Agência Brasil

A capital maranhense está em um nível considerado epidêmico, conforme a análise.
A capital maranhense está em um nível considerado epidêmico, conforme a análise.

SÃO LUÍS - Os casos de covid-19 continuam crescendo no país, desde meados de abril, e já respondem por 71,2% das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

De acordo com os dados do Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nessa terça-feira (21), São Luís aparece entre as capitais com sinais de crescimento dos casos de SRAG na tendência de longo prazo até a semana 23 (que corresponde ao período de 5 a 11 de junho de 2022.

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Ao analisar o nível dos casos semanais de SRAG, o boletim apontou que a capital maranhense é a única em nível epidêmico, enquanto Palmas (TO) é a única que está em nível pré-epidêmico. Já outras 19 capitais estão em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória), e outras seis em nível muito alto (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio Branco e São Paulo) e nenhuma em nível extremamente alto.

Os dados são até a semana 23 de 2022. (Foto: Divulgação / InfoGripe)
Os dados são até a semana 23 de 2022. (Foto: Divulgação / InfoGripe)

A análise também aponta que a curva nacional de contágio pelo vírus Sars-CoV-2 mantém sinal de crescimento e que a predominância da doença ocorre na população adulta e em crianças e jovens a partir dos cinco anos de idade. Na faixa de zero a quatro anos, verifica-se o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de Sars-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus.

Segundo o boletim divulgado ontem (21), nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, 3,5% dos casos de SRAG com comprovação laboratorial deram positivo para influenza A, 0,3% para influenza B, 12,7% para vírus sincicial respiratório e 71,2% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, 2,6% foram por influenza A, 0% para influenza B, 2,3% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 91,9% para Sars-CoV-2.

Os dados apontam que este ano foram registrados 27.302 óbitos de SRAG, sendo que, entre os que tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3,6% foram por influenza A, 0,1% influenza B, 0,7% de vírus sincicial respiratório (VSR) e 96,4% de Sars-CoV-2.

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