SÃO LUÍS - O ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) declarou nesta segunda-feira (9) que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deveria encerrar a participação das Forças Armadas na comissão que discute a transparência do voto eletrônico.
Para ele, o convite do TSE aos militares foi uma demonstração “de boa-fé”, mas que deu errado, já que, ao encaminhar questionamentos à Corte, o representantes do Exército acabaram apenas repetindo discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre possíveis problemas com o sistema de votação.
"Esta é uma questão inventada por Bolsonaro para justificar uma provável derrota em outubro. A Justiça Eleitoral organiza eleições eletrônicas desde 1996, sem nenhum caso de fraude. Não precisamos de chancela militar para realizar eleições no Brasil”, afirmou Dino.
"Se tem um assunto do qual os militares não entendem no Brasil, é eleição. Quando chegaram ao poder, os militares acabaram com a eleição presidencial”, acrescentou, lembrando que o golpe de 1964 suspendeu as eleições presidenciais marcadas para o ano seguinte.
Em ofício divulgado ao TSE nesta segunda-feira, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, afirmou que deseja participar pessoalmente das discussões sobre o voto eletrônico.
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