Mudança

Marco Aurélio comenta escolha como líder de bloco governista na Assembleia

Deputado do PCdoB diz que buscou espontaneamente indicação de aliados para o posto.

Gilberto Léda/ipolítica

Marco Aurélio prefere não chamar saída de Duarte Jr. de destituição
Marco Aurélio prefere não chamar saída de Duarte Jr. de destituição (Elias Auê/Agência Assembleia)

SÃO LUÍS - Escolhido novo líder do Bloco Parlamentar Unidos pelo Maranhão - o maior bloco governista na Assembleia Legislativa -, o deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB) comentou nesta quarta-feira (27) sua chegada ao posto em substituição ao deputado Duarte Júnior (PSB).

O comunista obteve apoio de nove dos 17 membros da bancada e, com isso, conseguiu a destituição do socialista, embora ele prefira não se referir desta forma à mudança na liderança.

"Eu não diria destituição, eu diria um consenso que busquei, com a maioria dos nosso colegas do bloco parlamentar. Mudou a configuração do bloco, que tinha sido bastante reduzido, ainda ali no final da janela partidária, e , agora, com essa mudança, o bloco chegou a um quantidade bem maior [de parlamentares] e eu comuniquei ao governo que eu buscaria voltar à liderança do bloco, função que ocupei por quase três anos e meio, e busquei humildemente o apoio dos colegas”, disse.

Ele explicou que em fevereiro decidiu renunciar ao cargo, que então ocupava, para não entrar em embates diretos com o presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), com quem diz ter boa relação . Na ocasião, chefe do Poder Legislativo estava aliado ao senador Weverton Rocha (PDT), que disputará o Governo do Estado contra o governador Carlos Brandão (PSB), aliado de Marco Aurélio. O parlamentar também diz não ter visto insatisfação dos colegas com o antigo líder.

“Não necessariamente [havia uma insatisfação com a antiga liderança]. À época, foi uma decisão minha abdicar do cargo. estava um momento de muita tensão e eu tenho um respeito muito grande pelo presidente Othelino, uma pessoa com quem tenho grande convivência e acho que, acima de tudo, deve prevalecer o diálogo. E naquele momento preferi renunciar porque estava muito truncada aquela relação”, completou.

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