Fim da janela partidária

União Brasil no MA segue sem definição de comando até abril

Direção nacional da legenda não chegou a um consenso sobre direção estadual e deixa legenda indefinida quanto ao apoio para a disputa pelo governo estadual

Carla Lima/Editora de Política

Juscelino Filho, membro da direção nacional, pode dificultar novas filiações no Maranhão nesta última semana de prazo para filiação partidária
Juscelino Filho, membro da direção nacional, pode dificultar novas filiações no Maranhão nesta última semana de prazo para filiação partidária (Divulgação)

SÃO LUÍS - A direção nacional do União Brasil não chegou a um consenso quanto a direção estadual da legenda no Maranhão. Esta definição deverá ocorrer somente em abril, o que deixa o partido um espaço indefinido para quem quer disputar as eleições proporcionais neste ano.

O impasse entre os deputados federais Juscelino Filho e Pedro Lucas Fernandes quanto ao comando do União Brasil não tem previsão de ser encerrado nestes últimos dias da janela partidária. Os dois estão em lados opostos e buscam a presidência da sigla para garantir apoio aos seus aliados. No caso de Juscelino Filho, o senador do PDT, Weverton Rocha, e de Pedro Lucas, o vice-governador Carlos Brandão (PSB).

Quem deve decidir é a direção nacional, mas não houve acordo nesta última semana da janela partidária. A decisão deve chegar após os prazos legais o que poderá complicar os objetivos eleitorais de quem faz parte do União Brasil.

SE ficar com Juscelino, o partido fica com Weverton e isto complica a postura de Pedro Lucas que quer Brandão. E o mesmo ocorre se a situação for exatamente o contrário.

Novos filiados

O União Brasil no Maranhão, mesmo diante do impasse, já tem suas nominatas para o pleito de deputado estadual e federal.

No último fim de semana, ao Imirante, o deputado Juscelino Filho afirmou que não haveriam novas filiações. No entanto, o deputado Pedro Lucas - diante da falta de um comando estadual - busca a direção nacional para filiar novos nomes para as disputas proporcionais.

O problema é que Juscelino faz parte da direção nacional e já informou que as novas filiações podem ser impugnadas.

A postura do parlamentar se baseia no número de aliados que ele tem na executiva nacional do União Brasil. E, ao impugnar, o postulante ao mandato eletivo que quer entrar no União Brasil pode não ter a legenda para disputar as eleições.

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