Reflexos da greve

População recorre ao transporte alternativo e pode pagar mais caro para se deslocar

Paralisação de 100% da frota de ônibus foi iniciada nesta terça-feira (29).

Imirante.com

 

Quem precisa do transporte público busca alternativas em dia de greve. Foto: Douglas Pinto/TV Mirante.
Quem precisa do transporte público busca alternativas em dia de greve. Foto: Douglas Pinto/TV Mirante.

 

SÃO LUÍS - Com os rodoviários de braços cruzados nesta terça-feira (29), os motoristas que operam no transporte alternativo, como vans ou táxis-lotação, lucram diante da necessidade dos usuários do transporte público em se deslocar pela Grande São Luís. 

Muitos trabalhadores saíram de casa e se depararam com a greve geral no transporte público. Para chegar ao seu destino, muita gente precisa desembolsar mais. O valor médio dos táxis-lotação (carrinhos), por exemplo, é de R$ 5. Enquanto a passagem de ônibus, mesmo com o reajuste, é mais barata e muitas vezes é paga com o cartão de transporte. A tarifa da passagem dos coletivos está em R$ 3,90 (linhas integradas) e R$ 3,40 (linhas não integradas) em São Luís.

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Já as vans estão saindo lotadas de diversos pontos da Grande São Luís. Muitas começam o percurso na região metropolitana, como São José de Ribamar ou Paço do Lumiar, com destino ao Centro de São luís. E os itinerários, às vezes, acabam sendo mais longos para atender à demanda.

 

Muita gente espera por uma van ou carrinho durante manhã sem ônibus e com chuva. Foto: Douglas Pinto/TV Mirante.
Muita gente espera por uma van ou carrinho durante manhã sem ônibus e com chuva. Foto: Douglas Pinto/TV Mirante.

 

Greve de rodoviários

Foi iniciada uma paralisação de 100% da frota de ônibus desde as primeiras horas desta terça-feira (29), na Grande São Luís. O movimento grevista dos trabalhadores já dura 43 dias, por falta de acordo entre rodoviários e empresários. No dia 23 de fevereiro, a desembargadora Solange Cristina Passos de Castro, do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), autorizou a redução da frota de ônibus durante o movimento grevista para 60%. 

 

Usuários do transporte público procuram alternativas para chegar ao destino. Foto: Douglas Pinto/TV Mirante.
Usuários do transporte público procuram alternativas para chegar ao destino. Foto: Douglas Pinto/TV Mirante.

 

Além do reajuste de 12% nos salários, os rodoviários reivindicam um ticket-alimentação de R$ 800, inclusão de um dependente no plano de saúde, regularização dos salários atrasados e emprego assegurado para os cobradores de ônibus.

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