O fim de semana para o grupo do governador Flávio Dino (PSB) foi agitado e, diante de alguma conversas, pode ser considerado tenso também. As negociações foram nas mais diversas direções e mudanças de posturas foram contabilizadas. Ainda não conforme o que o grupo dinista (pró-Brandão) esperava.
A agitação teve início logo após o resultado das prévias do PSDB para escolha do candidato a Presidência da República pelo ninho tucano. O vencedor foi o governador de São Paulo, João Dória. Este era o resultado que o vice-governador Carlos Brandão esperava para ter a justificativa para deixar o PSDB e caminhar para outro partido e assim disputar as eleições de 2022.
O caminho, por sinal, não poderia ser outro se não o PSB de Dino. Desta forma, Brandão consegue abrir o espaço necessário para finalmente entrar na pauta de aliança da direção nacional do PT.
Diante deste possibilidade forte de mudança de partido, as articulações pró-Brandão ganharam mais força e o senador do PDT, Weverton Rocha, e todo o seu grupo passaram a ser alvo de conversas com tons claros de muita pressão por parte do governador e seus aliados palacianos.
Aos membros do grupo rochistas muitas vantagens e também alertas para problemas futuros. Solução para qualquer imbróglio seria uma composição de Weverton Rocha com Carlos Brandão. O pedetista tem todo espaço para indicar o vice na futura chapa do vice-governador.
Seria uma possibilidade não do foguete de Weverton Rocha dá ré e sim de mudar o curso programado quando foi lançado.
Mas sobre esta possibilidade, a resistência do senador do PDT é clara e também de boa parte de seus aliados. O que mais resiste às pressões é o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (ainda no PCdoB).
Pelos diálogos até o momento (pouco tempo antes da reunião de logo mais no Palácio dos Leões), o impasse deve continuar e o anúncio de Flávio Dino sobre o apoio à candidatura de Carlos Brandão será irreversível, logo, o racha está num horizonte mais próximo desde 2020.
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