greve de ônibus

Braide e Dino ainda não sinalizaram diálogo para encerrar greve

Prefeito de São Luís e governador do estado seguem distantes e sem diálogo sobre a greve que já dura oito dias na capital

Ronaldo Rocha do núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 19h17
Rodoviários se reuniram na segunda-feira em frente a Prefeitura de São Luís
Rodoviários se reuniram na segunda-feira em frente a Prefeitura de São Luís ( Foto: Divulgação / Sindicato dos rodoviários)

SÃO LUÍS - O governador Flávio Dino (PSB) e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), não sinalizaram, até a publicação desta reportagem, qualquer diálogo institucional para tentar chegar a uma solução para encerrar a greve de rodoviários (motoristas, cobradores e fiscais de ônibus) nas linhas do sistema metropolitano e da capital.

Na noite de ontem o deputado estadual Neto Evangelista sugeriu ao Governo a redução de ICMS no diesel e um subsídio da Prefeitura ao sistema de transporte, como forma de tentar se chegar a um acordo para o fim do movimento.

O líder do Governo na Câmara Municipal de São Luís, vereador Marcial Lima, também sugeriu diálogo institucional entre Governo e Prefeitura.

Trabalhadores rodoviários estão em greve desde a semana passada por melhores condições de trabalho, reajuste salarial da ordem de 13%, ticket alimentação, auxílio creche e jornada reduzida de trabalho.

Na segunda-feira, após o prefeito Eduardo Braide sugerir um auxílio emergencial para o setor a criação do Cartão Cidadão, o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) ofereceu reajuste salarial aos trabalhadores de 2%.

A proposta de reajuste foi rechaçada pela categoria, que segue com 100% da frota de ônibus paralisada na capital.

A greve continua na manhã desta quinta-feira.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.