SÃO LUÍS - Doações e venda de bonecas ecológicas são as principais fontes de renda de uma organização que tem por finalidade o acolhimento a pessoas que vivem com o HIV/Aids no Maranhão e que não têm uma renda para uma vida digna.
As bonecas são chaveiros cuja arrecadação das vendas é usada para arcar com estadia e refeições, por exemplo, para esses maranhenses que buscam ajuda na Casa de Apoio Acolher. As bonecas são fabricadas com material reciclado como: serragem de madeira, sacolas plásticas e resíduos têxteis.
O projeto oferece ainda apoio psicológico, jurídico e social, de forma gratuita e voluntária a jovens e adultos com HIV/Aids e seus acompanhantes, que realizam o Tratamento fora do Domicílio (TFD) - consultas, exames e internação prolongada.
A Casa de Apoio, situada na rua Muniz Barreiro, nº 61A, bairro Jordoa, tem recebido, diariamente, em média 30 maranhenses. A maioria do público atendido vem do interior do Estado, o que dificulta ainda mais o acesso aos serviços públicos.
Acompanhe o projeto aqui e saiba como ajudar.
O projeto também distribui preservativos, realiza palestras educativas, oficinas terapêuticas, oficina de geração de renda e café solidário. Oferece ainda banco de roupas e sapatos, atendimento nutricional e distribuição de itens de higiene pessoal.
Outra ação desenvolvida pelo projeto é a oferta de um Aplicativo “XOVE”, que está disponível em plataforma Android, e agrupa tudo o que é preciso saber sobre HIV/Aids e informa onde realizar exames e tratamentos no município de São Luís, entre outras funções.
Em três anos, mais de 5.500 vidas já foram acolhidas. A Casa de Apoio Acolher é um projeto do Grupo de Ação pela Solidariedade Humana (GASH), que é uma associação civil, sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida por inúmeros trabalhos relevantes a nossa comunidade em geral, com foco no desenvolvimento de ações ao alcançar comunidades em vulnerabilidade social. O GASH foi fundado em São Luís, em 17 de julho 2005.
Outro fator que a organização sempre está considerando é o atendimento a pessoas vulneráveis por renda, o que vai impactar também no acesso aos direitos sociais e serviços necessários ao seu tratamento.
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