Crime por encomenda

Mulher pagou R$ 15 mil parcelado pela morte de marido no Maiobão, apontam as investigações

O crime aconteceu no dia 27 de março de 2020, e a princípio, a polícia trabalhava com a hipótese de latrocínio, mas as investigações apontaram que foi crime por encomenda.

Imirante.com, com informações da Polícia Civil do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
Charles Cutrim era empregado da empresa VALE e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida.
Charles Cutrim era empregado da empresa VALE e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Nesta quarta-feira (25), a Polícia Civil do Estado do Maranhão divulgou que foi elucidado o homicídio que teve como vítima Charles Cutrim de Sousa, de 30 anos, que foi morto na porta de casa, no Residencial Renascer, no Maiobão, em São José de Ribamar.

O crime aconteceu no dia 27 de março de 2020, por volta das 5h50. E, a princípio, a polícia trabalhava com a hipótese de latrocínio, mas as investigações apontaram que Charles Cutrim foi vítima de crime por encomenda, tendo como mandante a própria mulher.

Nesta quarta, a Polícia Civil deu cumprimento a dois mandados de prisão e mandados de busca e apreensão nos bairros Pirapora e Vila Luizão, em São Luís, contra suspeitos de participação no crime, entre eles a acusada de ser a mandante do homicídio. A operação, batizada de “Viúva Negra’’, encerra a primeira fase da investigação do crime.

De acordo com a Polícia Civil, com o andamento das investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios da Área, ficou comprovado que a própria companheira de Charles contratou dois homens, para que executassem ele, mediante pagamento da quantia de R$ 15 mil. O combinado foi de que a mulher entregasse R$ 1.500 de “entrada” para os assassinos e pagasse o restante em 19 parcelas de R$ 700, pagas via depósito bancário.

A mulher confessou ser a mandante do homicídio e afirmou que mandou matar o marido porque ele não aceitava o fim do relacionamento e a ameaçava de morte caso se separassem.

Charles Cutrim era empregado da empresa VALE e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida.

Os dois presos foram encaminhados para o sistema prisional da capital. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Área Norte/SHPP/PCMA.

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