Saúde animal

Mais de 38% dos cachorros do bairro Coroadinho são diagnosticados com calazar em São Luís

Ao todo, foram realizados 131 testes rápidos para calazar nos animais do bairro, desse total, 80 deram negativos e 51 positivos.

Imirante.com, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
A ação ocorreu no Centro de Ensino Dorilene Silva Castro e promoveu consultas e vacinação de cães e gatos.
A ação ocorreu no Centro de Ensino Dorilene Silva Castro e promoveu consultas e vacinação de cães e gatos. (Foto: Ruiy Barros / SES)

SÃO LUÍS - O bairro Coroadinho, em São Luís, registrou 51 casos positivos de Leishmaniose Visceral Canina (calazar) em cachorros, durante a terceira edição do programa Mais Saúde Animal, realizado nesse sábado (21), o que representa mais de 38% dos animais testados. Ao todo, foram realizados 131 testes rápidos para calazar nos animais do bairro, desse total, 80 deram negativos.

A ação ocorreu no Centro de Ensino Dorilene Silva Castro e promoveu consultas e vacinação de cães e gatos. No total, foram realizados 1.123 atendimentos. Assim que chegavam ao local, tutores e pets eram recepcionados pelos colaboradores do Mais Saúde Animal, que faziam direcionamento para a consulta previamente agendada, testagem ou vacinação. Os animais que apresentaram resultado negativo para o calazar receberam coleiras de proteção contra o mosquito transmissor da doença.

“Quando falamos no conceito de saúde única, estamos nos referindo à saúde do homem, do animal e do meio ambiente. Neste sentido, o programa atua como frente de controle da Raiva e Calazar, zoonoses que podem ser transmitidas para o ser humano, mas que também podem ser evitadas, desde que o tutor leve o seu pet para ser vacinado, prevenindo que tanto ele como seu animal de estimação fique doentes”, disse a chefe do Departamento de Controle de Zoonoses do Estado, Zulmira Batista.

Cerca de 40 profissionais, entre médicos veterinários e acadêmicos de medicina animal, participaram da ação. Para Thainara Pinheiro, tutora da Megue, de um ano, foi uma boa oportunidade para quem não tem condições de custear atendimento em uma clínica veterinária. “Com o animal vacinado, não existe risco de passar doença para alguém. Além disso, eles poderão viver mais tempo e a gente fica mais tranquilo sabendo que nossos animais estão saudáveis”, comentou.

Acompanhada dos filhos, dona Sâmia Santos levou os dois cães, o Spek John e a Nissa. “É uma iniciativa muito boa, pois além do calazar trazer danos ao animal, ele também pode acometer o homem. Então, a prevenção sempre será a melhor opção tanto para nós como para eles”, afirmou.

Programa Mais Saúde Animal

Lançado em 2017 pelo Governo do Estado, o Programa Mais Saúde Animal foi retomado no mês de julho deste ano. Nas outras duas edições realizadas, a iniciativa garantiu 2.613 atendimentos a pets da capital, atendendo cães e gatos dos bairros do Anjo da Guarda, Cidade Olímpica e suas adjacências, fortalecendo nas regiões o combate à Leishmaniose e à Raiva, zoonoses endêmicas no Maranhão.

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