Pesquisa epidemiológica

Pioneirismo do uso da ciência tecnologia no enfrentamento da Covid-19 no MA

Pesquisa epidemiológica, realizada pelo Emet Instituto, será feita em 40 municípios do Maranhão até o fim do ano.

Publipost / Emet Instituto

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
A vigilância epidemiológica é um importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde.
A vigilância epidemiológica é um importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde. (Foto: Divulgação / Provisa Saúde)

SÃO LUÍS – O Maranhão é um dos Estados pioneiros no uso da ciência e de diversas tecnologias no enfrentamento da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Levando em consideração o cenário pandêmico, as questões de vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos.

De acordo com o pesquisador e diretor do Emet Instituto, a vigilância epidemiológica é um importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas.

Pesquisa epidemiológica

A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas e inter complementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, para que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia.

As funções da vigilância epidemiológica são:

- Coleta de dados

- Processamento de dados coletados

- Análise e interpretação dos dados processados

- Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas

- Promoção das ações de prevenção e controle indicadas

- Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas

- Divulgação de informações pertinentes

Ainda segundo Fernando Bastos, as competências de cada um dos níveis do sistema de saúde (municipal, estadual e federal) abarcam todo o espectro das funções de vigilância epidemiológica, porém com graus de especificidade variáveis. “As ações executivas são inerentes ao nível municipal e seu exercício exige conhecimento analítico da situação de saúde local. Por sua vez, cabe aos níveis nacional e estadual conduzirem ações de caráter estratégico, de coordenação em seu âmbito de ação e de longo alcance, além da atuação de forma complementar ou suplementar aos demais níveis”, explica o pesquisador.

No Maranhão, o serviço de levantamento epidemiológico é ofertado pelo Emet Instituto, que, inclusive, venceu diversos pregões eletrônicos em todo o Estado, e deve realizar o ser realizado em 40 municípios do Estado, até o fim deste ano.

Fernando Bastos explica que o serviço se resume em visitas domiciliares, com aplicação de um questionário epidemiológico, aferições de pressão arterial, batimentos cardíacos, saturação de oxigênio, temperatura e IMC. Diante dos dados coletados pelo inquérito epidemiológico e as aferições, o sistema, por meio de inteligência artificial e pela análise da equipe de saúde, recomenda exames laboratoriais que são realizados no município.

Esse serviço é ofertado no Maranhão apenas pelo Emet Instituto, pois sua ferramenta é exclusiva e desenvolvida peara esse fim, proporcionando para a administração pública todos os dados referentes ao resultado dos exames da Covid-19 e outras 43 doenças. “A metodologia é única, é revolucionária. Tem a responsabilidade técnica de doutores de várias áreas acadêmicas e é executada por uma enorme equipe de profissionais de saúde. Esses cientistas analisam todos os dados e produzem um relatório completo com todos os aspectos da saúde. Um verdadeiro raio x da saúde municipal, informando demandas e sugerindo caminhos”, diz Fernando Bastos.

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