Os números da Covid-19 na Olha de São Luís voltam a preocupar autoridades. A taxa de ocupação de leitos está próximo de 100% nas redes privadas e públicas tanto do estado quanto dos municípios. Os poderes Judiciário e Legislativos estadual e municipal – no caso de São Luís – decidiram suspender de novo as atividades presenciais.
Ao que tudo indica, para o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal de São Luís e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MA), o momento é para atitudes que contribuam para combater o avanço da doença que já matou mais de 8 mil maranhenses.
Já por parte dos poderes Executivos do estado e dos municípios, a atenção parece estar completamente voltada para a vacinação. A exceção é a Prefeitura de São José de Ribamar. Por lá, o prefeito Julinho Matos (PL) assinou decreto que estabelece restrições duras para evitar aglomerações e assim novos casos do novo coronavírus na cidade.
Por 15 dias fica proibida a venda de bebidas alcoólicas no município, bares e restaurantes poderão funcionar com 50% de sua capacidade das 9h às 20h, academias também terão restrições com funcionamento das 6h às 20h também com a capacidade de 50%. São medidas que ajudarão a frear o avanço da Covid-19, mas que trará desgaste para a imagem do prefeito, que escolheu (com coerência) ter a imagem arranhada por medidas impopulares a ter sua imagem manchada com caos no sistema de Saúde de São José de Ribamar.
Os demais prefeitos das cidades da Ilha deveriam seguir o exemplo e deixar de aguardar medidas vindas somente do governo estadual. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como os estados, os municípios também podem adotar medidas de combate a pandemia. No entanto, Eduardo Braide (Podemos), Eudes Barros (PL) e Paula Azevedo (PCdoB) preferem não arriscar as suas popularidades neste momento.
Já para a população, que deve ter consciência em se proteger usando máscaras, álcool em gel e manter o distanciamento social, a esperança é a ação do governo estadual junto aos demais poderes para que medidas sejam logo tomadas e o colapso no sistema de saúde não chegue.
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