SÃO LUÍS – Na tarde desta segunda-feira (19), a Polícia Civil do Maranhão apresentou, na sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-MA), os acusados de participarem do brutal assassinato da jovem Lorena Luiza da Silva Furtado, 16 anos, a qual foi morta em maio de 2017.
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Os envolvidos no caso foram identificados como: Paulo de Sousa Cardoso; Adjardson de Mesquita Magalhães; Ronald dos Anjos Freitas; Whalison Diego Silva dos Santos; Márcio Serejo; e Hirlan Vale de Mesquita, o qual é apontado como chefe de uma facção criminosa e quem teria dado a ordem de mandar assassinar a adolescente.
Segundo a polícia, os acusados declararam que no dia 6 de maio de 2017 Lorena foi a uma casa de festa em São José de Ribamar onde os encontrou e ficou na companhia dos mesmos. Depois da meia noite, eles a convidaram para ir a uma quitinete na Vila Luís Fernando, a qual pertencia a um dos suspeitos, conhecido como “Éric Boladão”, o qual já foi a óbito. Lá passaram o restante da madrugada consumindo drogas, até que em determinado momento Lorena teria declarado ser integrante de uma facção rival.
Diante disso, “Éric Boladão” se deslocou até a casa de Hirlan Vale, traficante local, e comunicou que tinha uma integrante do Comando Vermelho com eles. Foi quando Hirlan decretou a morte de Lorena.
Segundo os detidos, nove pessoas participaram do caso, sendo sete adultos e dois adolescentes. Os acusados relataram à polícia, que mataram a adolescente com golpes de barra de ferro.
As ossadas da adolescente foram encontradas no dia 9 de março deste ano, em um matagal no bairro Luís Fernando, em Paço do Lumiar. A polícia chegou aos restos mortais de Lorena, após a prisão de dois suspeitos, sendo que um deles confessou o crime e levou os policiais até o local onde o corpo foi enterrado.
A polícia ainda está investigando o caso, no sentido de identificar o local da execução para recolher material orgânico e confirmar ou não a versão dos detidos.
Ouça a entrevista que o delegado Carlos Alberto Damasceno deu à rádio Mirante AM falando sobre o caso.
Segundo Instituto de Criminalística e Medicina Legal (Icrim), foi necessário fazer a sobreposição de imagem para saber se o sorriso da Lorena coincidia com os achados da ossada. A perícia afirmou que deu uma compatibilidade muito grande, levando a confirmação da identidade da vítima.
Ouça a entrevista que o perito do Icrim deu na rádio Mirante AM falando sobre a perícia.
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