SÃO LUÍS – A estudante, de 17 anos, esfaqueada por três pessoas, próximo à escola onde estuda, Centro de Ensino Vinícius de Moraes, no bairro do Olho-d’Água, foi transferida na noite dessa quinta-feira (15) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Dr. Carlos Macieira. Ela estava internada no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I).
O diretor do Departamento de Homicídios da Região Metropolitana de São Luís, delegado Jeffrey Furtado, esclareceu, em entrevista à Rádio Mirante AM, que a diretoria da escola havia encerrado as aulas mais cedo, por volta das 17h10 dessa quinta-feira. Porém, a adolescente teria demorado um pouco e, ao sair, acabou sendo seguida. Quando já estava em torno de 100 metros da escola foi atacada por três pessoas, que atingiram a estudante, com golpes de faca, no pescoço.
A polícia investiga se o crime tratou-se de um assalto ou de uma ação premeditada. Ainda de acordo com o delegado, estudantes, vizinhos e a diretora da escola serão ouvidos.
“Através das provas materiais, das imagens, dos depoimentos das pessoas, acreditamos que a gente vai conseguir desvendar esse mistério”, apontou.
Veja, abaixo, a note da Secretaria de Estado da Comunicação Social.
A respeito da agressão à estudante Milena Coelho do Nascimento, no bairro da Divinéia, ocorrida ontem, a Secretaria de Estado da Comunicação Social informa que:
A agressão à estudante ocorreu fora do Centro de Ensino Vinicius de Moraes, não estando provadas ainda nenhuma das informações que circulam em redes sociais, inclusive a de que a vítima pertencia a uma facção criminosa e teria sido agredida por integrantes de outra.
As Secretarias da Educação e da Saúde prestaram total assistência à aluna. Ela passou por cirurgia no Socorrão I e depois foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Carlos Macieira, onde está em situação estável.
A Polícia Civil, por meio da Superintendência de Investigação de Homicídios, em conjunto com a Polícia Militar, estão realizando desde ontem investigações para identificar e prender os autores da agressão e esclarecer os motivos.
Ouça a entrevista com o delegado:
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