SÃO LUÍS - O governo do Estado iniciou nesta quarta-feira (6) o cadastramento biométrico dos detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Em dois dias, 40 detentos já foram identificados. O trabalho será continuado em atendimentos diários até que os mais de 2.500 detentos da capital estejam registrados no sistema.
A nova tecnologia, instalada há menos de um mês, garante, segundo o governo, total confiabilidade aos dados da identificação dos presos porque evita duplicidade de informações ou falsificação de documentos.
Operada por uma equipe de quatro servidores, a Central dispõe de webcam, impressora e leitor digital. O sistema dá acesso a dois bancos de dados para cada interno. O primeiro, com fotos e ficha pessoal (filiação, escolaridade, endereço, marcas de nascença), também permite, por exemplo, a emissão automática da carteira de identidade para detentos sem o documento. O segundo banco de dados fornece o histórico processual do interno e sua situação em relação à Justiça, como tipo de regime, se está foragido ou se tem direito a saídas temporárias.
Censo carcerário
A identificação biométrica será ferramenta para o censo carcerário. A contagem terá início nas unidades prisionais da Região Metropolitana de São Luís. Em outros 23 municípios, as informações serão coletadas por meio de formulários que serão encaminhados aos presídios. As informações retornarão à central de identificação biométrica que reunirá o cadastro atualizado de toda a população carcerária do Maranhão.
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