Irregularidade

Terminal de integração: com grades quebradas, usuários entram sem pagar

Reclamações partem, também, dos usuários que pagam a tarifa.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
Aberturas ficam escondidas pelos ônibus estacionados.
Aberturas ficam escondidas pelos ônibus estacionados. (Foto: Flora Dolores/O Estado)

SÃO LUÍS - Apesar das recentes reformas pelas quais passou, o Terminal de Integração da Praia Grande, em São Luís, continua com um de seus problemas mais antigos, os enormes buracos nas grades posteriores, que permitem o acesso de usuários sem o pagamento da tarifa e, ainda, facilita a entrada de pessoas mal intencionadas ao local. Além disso, parte do asfalto dos fundos do terminal está cedendo, abrindo um enorme buraco.

O Terminal de Integração da Praia Grande recebeu ações de reparos recentemente, entre elas pintura, instalação de novas rampas de acesso e piso tátil para facilitar o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida, além de uma nova identidade visual. Contudo, a reforma das grades não foi priorizada, apesar dos possíveis prejuízos que possam causar às empresas de ônibus pelo não pagamento da tarifa de R$ 2,40.

As aberturas, cada vez maiores e escondidas pelos ônibus reservas que ficam estacionados no terminal, permitem que muitas pessoas utilizem o transporte público gratuitamente. A falta de fiscalização ou até mesmo de atenção dos fiscais é a lacuna que muitas pessoas aproveitam para entrar sem pagar. "Eu estou desempregado e preciso sair todo dia para procurar emprego e não é sempre que tenho dinheiro. Vi o buraco e aproveitei para entrar sem pagar, já que não tem fiscalização", disse Carlos Lima, de 35 anos, morador do bairro Sacavém.

As reclamações partem, também, dos usuários que pagam a tarifa e que se dizem lesados pela falta de fiscalização, pois cria um clima de insegurança, já que facilita também o acesso de criminosos. "Entra qualquer pessoa por essas grades e nós, que pagamos, ficamos vulneráveis, porque não tem como saber se quem está entrando vai fazer algum mal ou se só não tem dinheiro mesmo", afirmou a manicure Raimunda das Chagas, de 28 anos.

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