Arte

Mais de 400 peças resgatam a história no Museu de Arte Sacra

Espaço fica no andar superior do Palácio Arquiepiscopal da Catedral da Sé.

O Estado

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
Todas as peças do museu, mais de 400, foram restauradas.
Todas as peças do museu, mais de 400, foram restauradas. (Foto: Flora Dolores/O Estado)

SÃO LUÍS - Na entrada do Palácio Arquiepiscopal da Igreja da Sé, no topo da escada de madeira, a imagem do Sagrado Coração de Jesus, pintada em um vitral, ladeada por anjos, dá boas-vindas aos visitantes do mais novo Museu de Arte Sacra do Maranhão, que será entregue no dia 10. O espaço está localizado no andar superior do Palácio Arquiepiscopal da Catedral da Sé, cedido por 30 anos, pela igreja. Com isso, todas as obras de arte sacra do Maranhão, que estavam no antigo museu, contíguo ao Museu Histórico e Artístico do Maranhão, mudam de casa, e também ganham a companhia de outras peças.

O museu foi pensado para não ser monótono. São 13 salas com histórias diferentes. A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, e uma das curadoras do museu, afirmou que a organização teve de pensar em vários detalhes para garantir a funcionalidade do espaço e a segurança das peças. Assim, as obras têm proteção total, sendo cobertas com cúpulas de vidro temperado à prova de balas, ou ficando por trás de vitrines, confeccionadas com o mesmo material. As salas têm circuito interno de videomonitoramento. E já que o museu funciona no andar superior, também foi necessária a instalação de um elevador com capacidade para oito passageiros. A iluminação é composta de lâmpadas de LED de última geração.

Exposição

Todas as peças do museu, mais de 400, foram restauradas e passaram por uma curadoria especializada, feita por duas historiadoras, Kátia Bogéa e Emanuela Sousa Ribeiro, e uma arquiteta e restauradora, Stella Soares de Brito, que compreenderam o papel de cada uma das obras na história do Maranhão, resolvendo assim criar um circuito mostrando além da questão artística e estilística das peças, situando-as na história e contando a trajetória de ocupação do território maranhense por meio da religião hegemônica à época, no caso o catolicismo.

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