Falta de manuntenção

Em São Luís, muitas placas de sinalização encontram-se em estado precário

Em alguns casos, descaso é tanto que não existe mais sinalização.

Daniel Moraes / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51

SÃO LÚIS - Em São Luís, muitas placas de sinalização encontram-se em estado precário. Parte delas está suja, torta ou quebrada. Em alguns casos, o descaso é tanto que não existe mais nenhuma sinalização. É o que acontece na entrada da avenida Luís Eduardo Magalhães. No local, só restou a base de onde, pressupõe-se, deveriam estar as placas de sinalização da via pública.

Na avenida Jerônimo de Albuquerque, na Cohab, a situação é parecida. As placas que indicam o sentido Centro/São Francisco, Angelim/Renascença e Anil/Turu ainda resistem, mas estão praticamente ilegíveis.

A reportagem do Imirante.com percorreu vários bairros da capital e constatou que, em muitos deles, há problemas na sinalização. O que chama a atenção é que, mesmo em locais com grande fluxo de veículos, onde a sinalização é essencial, existem irregularidades. Na avenida Carlos Cunha, sentido Ponte Bandeira Tribuzi, uma das placas caiu, e a outra está com a tinta descascando, o que torna a leitura difícil.

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Márcia Campos, 36 anos, moradora do Anil, diz que mesmo morando a vida toda na capital, às vezes ainda se confunde com a sinalização (ou com a falta dela) em alguns bairros. “É meio complicado, viu? Tem bairro aí que a gente não encontra nenhuma sinalização; em outros, as placas estão tão sujas e tortas que a gente nem sabe se deve ou não se basear por elas”, declara.

Se para quem mora na cidade é difícil, para quem é de fora a situação é ainda pior. Hélio Corrêa, morador de Brasília, na cidade a serviço, diz que achou o trânsito de São Luís confuso. “Eu já me perdi algumas vezes aqui, você anda por vários quilômetros e não encontra nenhuma placa ou sinalização”, conta o empresário.

Faixas de pedestres

Outro problema sério, nas ruas e avenidas de São Luís, é a falta de faixas de pedestres. Em muitos locais, como na avenida dos Africanos, as pessoas precisam se arriscar para atravessar as vias públicas.

Maria Diniz, 65 anos, diz que é uma “falta de respeito” com o pedestre. “Até quando tem faixa é difícil a gente atravessar as ruas, porque dificilmente algum motorista para na faixa. Imagine quando não tem, aí é que complica mesmo”, reclama.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) é o órgão responsável pela manutenção das placas de sinalização e faixas de pedestres da capital. Até o momento da publicação desta matéria, ninguém da secretaria foi encontrado para dar alguma declaração.

Veja algumas fotos (Fotos: Daniel Moraes / Imirante.com):

Em São Luís, muitas placas de sinalização estão em situação precária

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