Saúde

Trabalhadores de saúde atuam em unidades precárias

Água potável não seria servida para os funcionários em unidades do município.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h53

SÃO LUÍS - A situação é a seguinte: para beber água, tem que pagar. E isso fica bem claro com o aviso escrito em rimas e pregado perto do bebedouro: “Vamos colaborar para a água poder comprar. É apenas R$ 1,00 para o dia todo se hidratar!”. Por fim, uma carinha sorridente e um ‘obrigado!’. A cena parece uma piada de mau gosto, mas pode ser comprovada no principal centro de urgência e emergência do Estado, o Hospital Municipal Djalma Marques, Socorrão I, no Centro de São Luís. E não é só lá que, contrariando o que diz a legislação vigente, não é fornecida água potável para os funcionários, mas também no Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, na Cidade Operária, e em outras unidades de saúde do município.

A deficiência no fornecimento de água é só um dos fatores que levaram o Ministério Público do Trabalho (MPT) a convocar a Secretaria de Saúde do Município (Semus), por meio de sua titular, Helena Duailibe, para prestar esclarecimentos e apontar soluções para a forma como os trabalhadores municipais da saúde em São Luís estão sendo tratados. Na ocasião, em 10 de março, a secretária se comprometeu a fazer o diagnóstico e apresentar documentos referentes à situação dos trabalhadores que atuam na saúde pública da capital em um prazo de 45 dias.

O prazo venceu no fim de abril e, até o momento, nenhuma explicação foi repassada ao MPT, que decidiu, por meio da procuradora Luana Lima Duarte, mover uma ação contra a Prefeitura de São Luís, cobrando que os problemas sejam solucionados imediatamente. “A ação já está em vias de ser ajuizada, com a particularidade que o Socorrão I tem uma personalidade jurídica própria, é uma autarquia, então serão propostas duas ações civis públicas”, afirmou a procuradora.

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