SÃO LUÍS - Há dois anos, o jornalista de O Estado e blogueiro Décio Sá foi assassinado com três tiros de pistola ponto 40 em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, enquanto esperava amigos para um jantar. Dos 11 acusados de participação no crime, apenas o executor Jhonatan de Sousa Silva e Marcos Bruno da Silva Oliveira - que deu fuga ao assassino na noite do homicídio - já foram condenados pela Justiça. Os demais, dos quais um está foragido, aguardam julgamento de recurso contra a decisão de irem a júri popular. A relatora do processo, desembargadora Angela Maria Moraes Salazar, afirmou que a decisão sairá no próximo mês.
A relatora do recurso interposto pela defesa dos réus informou que o Ministério Público já analisou as alegações da defesa dos réus e se manifestou pela manutenção da decisão do juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Osmar Gomes dos Santos. "O Ministério Público se manifestou favorável à manutenção da decisão do juiz de primeiro grau que pronunciou os 11 acusados de participação no crime", informou a desembargadora Angela Salazar.
No entanto, o advogado Adriano Wagner Araújo Cunha, que faz a defesa do agiota Gláucio Alencar Pontes Carvalho e de seu pai, o aposentado José de Alencar Miranda de Carvalho, entrou com um agravo regimental para que o processo deixasse de ser relatado pela desembargadora Angela Salazar e voltasse para as mãos do desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro, que assumiu a relatoria do caso em fevereiro deste ano quando a magistrada passou a integrar a 1ª Câmara Cível.
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