SÃO LUÍS - Em entrevista ao telejornal Bom Dia Mirante, na manhã desta quarta-feira (5), o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, definiu como 'primoroso' o trabalho da Justiça e afirmou que a investigação continua.
- A avaliação é extremamente positiva. Não só eu, mas a sociedade maranhense está gratificada com esse primoroso trabalho da Polícia do Maranhão. Essa comissão de policiais, delegados, investigadores e peritos mostrou a qualidade da nossa polícia em resolver esse caso - frisou.
Segundo Aluísio, a investigação sobre crimes de agiotagem continua.
- Essa investigação começou para apurar um homicídio e no decorrer dela se identificou essa quadrilha. A investigação continua e está muito adiantada para esmiuçar toda essa atividade criminosa - disse.
Jhonathan Silva e Marcos Bruno Silva foram considerados culpados pelo assassinato pegaram, respectivamente, 25 anos e três meses e 18 anos e três meses.
O julgamento foi encerrado nas primeiras horas desta quarta (5), após quase três dias de julgamento no Fórum de São Luís. A sentença lida pelo juiz Osmar Gomes dos Santos, após veredicto de um júri popular, condenou Jonathan, réu confesso, a 25 anos e três meses de prisão em regime fechado. Já Marcos Bruno foi condenado a anos 18 anos e três meses de prisão. Além do assassinato qualificado, os dois também foram condenados por formação de quadrilha.
Agiotagem no Legislativo Municipal
O secretário Aluísio Mendes comentou, ainda, a investigação sobre suspeita de crimes de agiotagem na Câmara de São Luís. Desde o ano passo, a Polícia Civil do Maranhão apura um suposto esquema de concessão de empréstimos irregulares, que envolveria, pelo menos, 14 vereadores da Câmara Municipal de São Luís.
- A investigação está muito adiantada. Nós já temos várias pessoas indiciadas por esse crime. Em breve, daremos uma resposta mais efetiva na parte operacional desta ação. Parte dessa investigação é feita pela Polícia Civil do Estado do Maranhão e a outra parte é feita pela Polícia Federal, a quem compete investigar os crimes de desvio de recursos federais. Esse é um crime gravíssimo. Não podemos esquecer que, quando você desvia recursos da área da saúde, por exemplo, você está matando pessoas em hospitais. São crimes tão graves quanto aqueles que motivaram a morte do jornalista Décio Sá - finalizou.
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