SÃO LUÍS - Os debates iniciaram às 16h30 e a primeira parte foi feita pelo promotor Haroldo Paiva. Por pouco mais de uma hora Paiva se dirigiu aos jurados primeiramente propondo uma reflexão sobre o caso. O promotor Benedito de Jesus Nascimento Neto continuou a tentativa de convencimento dos jurados da participação de Marcos Bruno e Jhonathan no crime.
Haroldo Paiva, além de demonstrar as provas que colocam Jhonathan como o assassino considerou o crime como triplamente qualificado, por fazer parte de uma quadrilha, por assassinar Décio mediante pagamento e motivo torpe, pediu que os jurados não tivessem medo de julgar e destacou a participação de Gláucio, seu pai, José Alencar Miranda de Carvalho e Júnior Bolinha. Ele classificou o pai de Gláucio como o chefe da gangue e fez alusão ao personagem de cinema Don Corleone, de “O Poderoso Chefão”.
Benedito de Jesus Nascimento Neto, também foi enfático em suas colocações e desqualificou a tese da defesa de tentar tirar a culpa de Marcos Bruno e sobre a denúncia de tortura, o promotor disse que não foi a polícia quem praticou violência, mas sim a quadrilha. “Quem praticou violência não foi o aparelho do estado e sim a organização criminosa,” ratificou.
O promotor Benedito Neto finalizou que dar clemência aos acusados seria permitir que outros crimes pudessem ocorrer sem a punição dos envolvidos. ““Ontem foi a família de Décio Sá e amanhã pode ser a de qualquer uma, inclusive a minha”, finalizou.
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