SÃO LUÍS – O 2º - e talvez último – dia do julgamento dos acusados de participarem da trama para matar o jornalista e blogueiro Décio Sá foi marcado por mudanças no depoimento de Jhonathan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista.
O matador negou que José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, fosse o contratante do crime e disse estar sob pressão psicológica, contradizendo seu depoimento na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e em acareação com o próprio “Júnior Bolinha”. Além de inocentar “Bolinha”, Jhonathan disse que os delegados da comissão mandaram – a contragosto - ele assumir o crime. “Eles tinham uma linha de investigação e pediram que eu confirmasse. Foi uma história montada por eles (comissão)”.
Sobre a participação de José Raimundo Sales Chaves Júnior, o matador disse que atribuiu a ele a culpa por estar com muita raiva por não ter recebido o valor combinado pela morte de Fábio Brasil. Um homem chamado Marco Antônio e apelidado de “Neguinho Barrão” era seu contratante e como ele trabalhava como cobrador de “Júnior Bolinha”, pensou que ele seria o mandante. “Eu tava com muita raiva e só me encrenquei com a Justiça. Como ele falava muito do “Júnior Bolinha” e vivia no sítio dele, eu disse que o “Bolinha” era o mandante, mas não era.”
Ao ser perguntado sobre o que teria acontecido a "Neguinho Barrão", Jhonathan disse que ele morreu no Estado do Pará.
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