SÃO LUÍS – Alunos e funcionários de duas escolas públicas viveram um clima de pânico e tensão na manhã desta segunda-feira (26), na Cidade Operária. Um grupo de cinco pessoas, que, de acordo com testemunhas, pareciam estar sob efeito de drogas, invadiram o Centro de Ensino Médio “Operária I” e o Anexo III da Unidade de Ensino Básico Tancredo Neves, onde estudam crianças de seis a dez anos de idade.
A coordenadora da escola municipal Tancredo Neves, Jacinta Maria Santos, conta que o grupo de vândalos já estava rondando o local quando ela chegou, por volta das 7h. Desde cedo, eles amedrontavam os alunos e batiam no portão da unidade de ensino. O anexo da UEB Tancredo Neves fica ao lado da escola estadual de ensino médio “Operária I”, onde o grupo entrou primeiro, pulando o muro da frente, que dá acesso ao estacionamento. Lá, eles quebraram e furaram pneus de bicicletas dos estudantes. Antes da invasão, eles ainda constrangeram os alunos do CEM Operária I mostrando suas genitálias em frente ao portão do prédio.
Em seguida, os vândalos pularam novamente o muro e invadiram a escola municipal, amedrontando as crianças e as professoras. A coordenadora Jacinta Santos reclamou da falta de segurança na escola e disse que já havia ligado para a polícia desde cedo, quando o grupo ainda estava do lado de fora das escolas, mas uma viatura só chegou ao local depois de muito tempo. “Se eles entrassem numa sala, o que eu ia fazer?”, comenta. A delegacia do bairro fica na mesma rua das unidades de ensino, bem próxima do local onde o tumulto aconteceu.
Jacinta Santos relata, ainda, que o grupo de invasores fugiu para um matagal localizado na parte de trás da escola. Alunos do Centro de Ensino Médio Operária I, munidos de pedras e pedaços de pau, foram então em busca dos vândalos, conseguindo encontrar três deles, que foram presos quando a polícia chegou ao local. Outros dois invasores conseguiram escapar.
A professora Merci Murada, que trabalha na escola municipal, contou que tem, inclusive, alunos portadores de necessidades especiais e que um deles, com Síndrome de Proteus, chegou a ter um ataque epilético durante a baderna criada pelos invasores
Apesar do pânico criado pelos vândalos, ninguém saiu ferido durante a ação. Os alunos das duas unidades de ensino foram liberados das aulas mais cedo por motivos de segurança.
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