Crime Brutal

Polícia investiga assassinato de operário que teve corpo esquartejado em São Luís

Francisco João de Sousa era natural de Fronteiras, no Piauí.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h05

SÃO LUÍS - Ainda repercute o assassinato, com requinte de crueldade, contra Francisco João de Sousa, de 30 anos. Parte do corpo foi encontrado por volta das 21h deste domingo (21), na Rua 11 de Outubro, próximo ao antigo Cine Monte Castelo. Os restos mortais da vítima estavam em uma mala de viagem enroladois em um saco plástico e só foram achados por causa do forte cheiro que exalava, chamando a atenção dos moradores da área. Na mala estava os dois braços, as coxas e parte do tronco da vítima. Em um dos membros da vítima havia uma tatuagem com o nome "Andreia", o que facilitou a identificação do corpo.

Na tarde desta segunda-feira (22), um forte mau cheiro exalava próximo ao local onde havia sido encontrada a mala com os restos mortais e isso novamente chamou a atenção dos moradores da rua. Alguns foram ao local para saber do que se tratava e encontram o restante do corpo.

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim) foram acionados novamente e constataram que se tratava do crânio, os dois pés e um pedaço da canela, todos carbonizados para dificultar o trabalho de identificação. As partes foram levadas para o IML para os exames.

Conforme as primeiras investigações da polícia, Francisco João de Sousa era natural da cidade de Fronteiras, no estado do Piauí, e estava há oito meses em São Luís, trabalhando como servente na SD Viana Empreiteira, uma empresa do ramo de construção civil. Ele estava desaparecido desde a tarde de sexta-feira (19), quando saiu de seu alojamento, no bairro Cohafuma.

Investigação

O delegado Jeffrey Furtado, titular da Homicídios, está coordenando os trabalhos para elucidar o caso. Em entrevista ao Jornal O Estado do Maranhão, o delegado disse que são várias as linhas de investigação que a polícia está seguindo para encontrar os responsáveis pelo caso como roubo, vingança, discórdia no trabalho, entre outras.

- O leque de possibilidades é muito grande. Estamos ouvindo as pessoas que tiveram o último contato com ele - disse o delegado.

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