SÃO LUÍS – Em uma operação de fiscalização, na região do Parque Estadual Marinho do Parcel de Manoel Luís (primeiro Parque Estadual Marinho Brasileiro), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com o Batalhão de Polícia Ambiental, foram apreendidas duas embarcações fora dos limites do Parque com cerca 120 manzuás, 600 quilos de peixes e armadilhas de pesca usadas para pescar lagosta (em pleno período do defeso).
A equipe da Sema, coordenada pela Naiara Vale, da Superintendência de Biodiversidade e Áreas Protegidas, chagou à São Luís, na manhã desta quinta-feira (28) com o resultado da operação, após passarem cinco dias realizando a operação.
As embarcações e a tripulação, que relata ser de Parnaíba (PI) estão ancoradas na Ponta da Areia, sob a vigilância do Batalhão de Polícia Ambiental até que possa se definir a destinação adequada. Segundo Naiara Vale, o dono das embarcações apreendidas (que pertencem a mesma empresa) já entrou em contato com o Ibama via rádio e disse que apresentaria a documentação de uma das embarcações. A outra opera de forma irregular.
O pescado será doado para instituições filantrópicas de São Luís.
O objetivo da operação foi coibir a pesca irregular e predatória no Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luís e, também, a pesca da lagosta durante o defeso do crustáceo. “Os órgãos responsáveis pela fiscalização dos ilícitos ambientais estão articulados no sentido de coibir, de forma cada vez mais intensa, essas irregularidades”, disse a coordenadora da operação da pela Naiara Valle, da Superintendência de Biodiversidade e Áreas Protegidas da Sema.
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O Parque Estadual Marinho do Parcel de Manoel Luís destaca-se em riqueza ao Arquipélago de Abrolhos, na Bahia. As principais espécies ameaças pela pesca predatória: Mero (Epinephelus itajara), Lagostas (Panulirus sp.) e Peixes vermelhos (Lutjanidae). Trata-se de um dos maiores cemitérios de embarcações do mundo. No período compreendido entre 1536 a 1983, estima-se que dezenas de embarcações naufragaram lá. A área possui vários pilares de corais e possui fortes correntezas (o que também é um obstáculo para navegação e gestão).
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Veja imagens da operação.
Embarcações são apreendidas em pesca de lagostas no defeso
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