Para educação

'Governadores não devem se opor a repasse dos royalties para educação', avalia Braga

Governadores devem pressionar o Senado para que inclua o veto de Dilma ao projeto de lei aprovado pelo Congresso.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h14

BRASÍLIA – Dificilmente os governadores se colocarão publicamente contrários ao repasse para a educação dos royalties provenientes dos recursos dos contratos futuros na exploração de petróleo. A avaliação é do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Ele considera mais provável uma forte pressão dos governadores para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), inclua os vetos feitos pela presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei aprovado pelo Congresso.

“Não creio que o maior problema esteja nos recursos para a educação. O próprio governador (do Ceará) Cid Gomes defendeu a vinculação dos royalties (para a educação). Acho que eles não vão colocar a cara para bater”, disse o líder à Agência Brasil. Alguns governadores reuniram-se hoje, em Brasília, para avaliar a estratégia que adotarão nos debates sobre o tema com os congressistas.

Segundo Eduardo Braga, este é um tema “muito sensível” para a opinião pública e uma postura contrária a mais recursos ao setor traria problemas políticos aos chefes dos executivos estaduais.

Ele frisou que, neste momento, o maior desafio das lideranças partidárias será administrar a pressão dos governadores para que Sarney coloque os vetos ao projeto de lei em votação. Na noite de ontem (3), foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU), a medida provisória que regulamenta os percentuais dos recursos dos royalties de petróleo dos contratos futuros, que serão vinculados a investimentos dos estados em educação.

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