SÃO LUÍS - A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) apresentou, na manhã desta quinta-feira (1º), durante entrevista coletiva presidida pelo secretário de Segurança, Aluísio Mendes, e pelo comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Franklin Pachêco, o Flávio Soares Mendonça, conhecido como Flavão da Kiola, de 27 anos, suspeito de ser o autor do homicídio que vitimou o soldado da Polícia Militar, George William Santos Soares, de 41 anos.
Ele havia sido transferido do Estado de Mato Grosso para São Luís, na madrugada da última quarta-feira (31), por policiais militares do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Flavão da Kiola foi preso no dia 18 de julho, no município de Sinop, Mato Grosso, após troca de informações da PM do Maranhão com a polícia do Mato Grosso que informou que o criminoso estaria naquele Estado. Segundo informações, o acusado estava residindo na cidade há cerca de seis meses, e já estava cometendo crime de estelionato naquele município. A polícia ainda apurou que ele usava nome falso e atendia pelo nome de Leomar.
“A prisão do Flavão mostra que não vamos deixar impune nenhum crime. No Maranhão, não vamos permitir nenhum agente público de segurança seja morto durante o exercício de sua profissão ou mesmo de folga. Ele é extremamente perigoso e frio e já tínhamos conhecimento de que ele está envolvido ainda em outras práticas criminosas”, garantiu o secretário.
Desde a época do crime, o Serviço de Inteligência estava à procura do suspeito. “Começamos a fazer buscar em várias cidades do Maranhão, como Icatu, Barreirinhas e também em cidades do Pará, Piauí. Não íamos descansar enquanto ele não fosse preso”, comentou o comandante geral da PM.
O coronel Franklin Pacheco esclareceu que a motivação do assassinato teria sido por vingança. O comandante disse que o PM em companhia de outro policial teria efetuado a prisão de Flavão, após ele espancar sua companheira. Na ocasião, conforme disse o coronel Franklin, Flavio Soares teria jurado se vingar dos militares.
O crime ocorreu no dia 29 de outubro do ano passado, quando o policial se encontrava de folga em uma casa de shows no Maiobão. Flavão chegou a cumprimentar George, pedindo desculpas e afirmando que não teria raiva do PM. Após fazer essa declaração, ele sacou a arma e disparou contra o militar, que foi atingido com um tiro e ainda permaneceu internado durante nove dias no Hospital Clementino Moura (Socorrão II), vindo a falecer dia 7 de novembro.
Além da morte do soldado, Flávio Soares é suspeito de vários assaltos, homicídio e de tráfico de drogas na região da Vila Kiola e Vila Flamengo.
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