Saúde

Governo amplia para 2.893 o número de bolsas para residentes da área de saúde

Agência Saúde

Atualizada em 27/03/2022 às 12h15

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (23), o financiamento de 2.893 bolsas de estudos para residentes da área de saúde, sendo 1.623 para médicos, o que representa um aumento de 29% em relação às 1.258 vagas atualmente oferecidas, e 1.270 bolsas para atividades multiprofisisonais que têm afinidade com a medicina. No total, serão aplicados R$ 82,7 milhões em bolsas em 2013, custando cada uma delas R$ 2.861,79 por mês.

De acordo com o ministério, dos R$ 82,7 milhões que serão investidos, R$ 46,4 milhões se destinam ao financiamento das residências de 19 especialidades médicas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS) – entre elas anestesia, pediatria, clínica médica e cardiologia – e R$ 36,3 milhões para as bolsas da área multiprofissional que desenvolvem atividades auxiliares à medicina, como biologia, biomedicina, farmácia, fisioterapia, odontologia, enfermagem e nutrição.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os recursos serão liberados pelo Pró-Residência - Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas e o Pró-Residência Multiprofissional, tendo como preocupação principal suprir as especialidades mais requisitadas no Sistema Único de Saúde (SUS). “Nosso objetivo é financiar a formação de especialistas que possam prestar um bom serviço médico à população”, disse o ministro.

Para atingir a meta de financiar 4 mil bolsas de residência médica e 3,2 mil bolsas multidisciplinares ou multiprofissionais até 2014, o governo ainda aplicará R$ 80 milhões na qualificação de mil preceptores, na formação de bibliotecas, salas de estudo, laboratórios e na infraestrutura dos hospitais e das Unidades Básicas de Saúde que ampliarem o quadro de residentes. Hoje, são 10.434 profissionais na fase inicial da residência médica e 4.227 nas especialistas multiprofissionais.

“Com o financiamento das bolsas, formaremos especialistas nas áreas mais importantes para o SUS. Mas isso não é possível sem uma estrutura física e uma equipe de profissionais supervisores que permitam o bom funcionamento do programa de residência. Combinando essas ações, estamos promovendo e ampliando a formação de especialistas no país”, afirma Padilha.

Demandas médicas

Segundo o Ministério da Saúde, as instituições que têm residência médica informaram que as maiores demandas são nas especialidades de clínica médica (343 residentes), cirurgia geral (245), pediatria (211), obstetrícia e ginecologia (124) e medicina de família e comunidade (116). Já as áreas de residência multiprofissional mais procuradas foram atenção básica (328) e saúde mental (157).

O ministro Alexandre Padilha destacou que o governo federal dará incentivos aos hospitais que abrirem mais vagas para médicos residentes nas regiões Norte e Nordeste e no interior do Sul e Sudeste, localidades mais carentes de médicos. “Constatamos que a residência é também uma forma de fixar o profissional na região”, observou o ministro. “A ampliação das bolsas mostra, também, que o Ministério investe também na formação dos profissionais de saúde”.

O governo federal também estimulará as equipes de Saúde Básica, condicionando a liberação de recursos à formação de um cadastro de profissionais médicos. O Ministério da Saúde vai conceder incentivo financeiro às equipes que cumprirem metas de qualidade determinadas, além do município ter preferência no Requalifica-SUS, programa que financia a melhoria a infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde.

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