Balneabilidade

Caema pede R$ 30 mi para saneamento na orla de SL

Para melhorias em curto prazo, duas estações de esgoto estão sendo construídas.

Thamia Tavares/ Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h18

SÃO LUÍS - O valor de R$ 30 milhões é pleiteado pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) no Ministério do Turismo para que sejam providenciadas melhorias no saneamento básico da orla marítima de São Luís, que corresponde ao trecho que vai da praia do Calhau ao Olho D’Água. Representantes dos órgãos competentes estiveram presentes na reunião que ocorreu na tarde desta segunda-feira (6), na sede da Caema.

A região, destinada a receber o recurso, caso aprovado, possui bares, restaurantes e hotéis, que são atrativos turísticos. E, diante das condições de balneabilidade da orla ludovicense, que segundo a Secretaria de Meio Ambiente, estão todas impróprias para banho, o governo federal pretende auxiliar na melhoria do saneamento do local.

“Vamos elaborar um plano de ação para avaliar a situação das praias da orla de São Luís e, então, estudarmos como será a intervenção do Ministério do Turismo”, disse o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota.

Nesta terça-feira (7), a partir das 8h, está prevista a realização de uma vistoria nas praias de São Luís pelo Ministério do Turismo para que o órgão analise a situação.

Caema

Para a melhoria do setor, em curto prazo, o presidente da Caema, João Reis Moreira Lima, disse que estão em andamento as obras para construção de duas estações de tratamento de esgoto e as ações para despoluição das baías de São Francisco, Vinhais e Anil. O presidente atribui aos governos anteriores a culpa pelas condições atuais da orla da cidade.

“Se os governos anteriores tivessem se preocupado mais, a situação não estaria como está hoje”, criticou João Reis. As obras têm de 12 a 18 meses para conclusão e devem melhorar em 30% o saneamento de São Luís. O presidente, ao ser questionado pela baixa porcentagem de melhorias no setor, que seria de 30% após a conclusão de parte das obras, usou como padrão as capitais nordestinas que têm menos de 10% da estrutura.

A Caema, também, possui projeto que prevê a melhoria do saneamento básico de São Luís, com recurso já aprovado, por meio de uma das vertentes do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC Cidades, realizado pelo Ministério das Cidades.

O presidente da Caema disse, ainda, que, quando todas as obras estiverem concluídas, São Luís terá 60% de cobertura com relação ao saneamento básico.

Meio Ambiente

O secretario estadual de Meio Ambiente, Víctor Mendes, também participou do encontro e afirmou que, desde quando o problema de saneamento em São Luís se agravou, o Estado tem se movimentado para contornar o problema. “O Estado tem chamado todos os agentes que podem auxiliar na resolução do problema”, disse.

O secretário reafirmou que todos os 21 pontos de coleta de toda a orla de São Luís continuam impróprios para banho.

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