São João

Diversidade é marca dos arraiais apoiados pelo governo

Espaços localizados no centro da cidade sincronizam apresentações do Bumba Meu Boi.

Atualizada em 27/03/2022 às 12h20

O “São João dos 400 anos”, promovido pelo Governo do Estado, também é a festa máxima da diversidade cultural de São Luís. O Parque Junino da Praia Grande é o exemplo: as praças Nauro Machado, Faustina, Valdelino Cécio, Casa do Maranhão e o Canto da Cultura têm, em horários sincronizados, apresentações de bumba meu boi, shows com artistas maranhenses, tambor de crioula, danças portuguesas, cacuriá e dança do boiadeiro.

A diversidade salta aos olhos do próprio maranhense e de turistas que visitam São Luís neste período. “Eu adoro ver a dança portuguesa porque já participei de um grupo, mas não deixo de acompanhar as outras brincadeiras juninas, pois sou um apaixonado pela nossa cultura”, declarou o estudante Sebastião Sousa.

Para a turista cearense Rivanda Santiago, as indumentárias coloridas, que juntam penas com rendas, estopa, fitas de seda e couro são única. “Já viajei para outros estados durante o São João, mas só em São Luís se faz uma festa tão genuína, que traduz a história do maranhense”, declarou.

Na opinião de quem fez parte da festa, a diversidade cultural ajuda a manter o São João de São Luís singular. “Essa junção de brincadeiras ao mesmo tempo iguais, mas feitas de formas tão diferentes, comprova quanto a cultura do estado é rica”, diz o coordenador do Tambor de Crioula de Mestre Felipe, José Raimundo dos Anjos, filho do fundador da brincadeira.

O cantor maranhense César Nascimento, que esteve na Praia Grande nesta quarta-feira (20) para captar levadas de violão inspirados no ritmo das manifestações culturais de São Luís, exalta a diversidade cultural da Ilha do Amor. “Nossa riqueza cultural é uma das mais bonitas do mundo. Até entre os grupos de boi, por conta do sotaque, há uma diversidade. Se o bumba-boi é de orquestra, é um tipo de indumentária, de instrumentos; se é de zabumba, já são outras vestimentas e instrumentos”, observou.

Ele gravou as apresentações do Tambor de Crioula de Mestre Felipe e do Bumba-boi de Floresta. O material deverá ser usado em um CD que o artista pretende lançar, no Rio de Janeiro, em 2014. Para 2012, Cesar Nascimento já tem show, o “Ilha Magnética”, agendado em São Luís, no Teatro Arthur Azevedo, no mês de julho.

Boi da Madre Deus

A diversidade também inclui o secular Boi da Madre de Deus, fundado em 1905, foi um dos grupos mais aguardados pelo público presente à Praia Grande. Sobre as ordens dos cantadores Ivaldo Onça e Miguel Onça (neto e filho do famoso cantador Mané Onça), e Cecéu, trineto do lendário cantador Zé Garapé, o batalhão pesado da Madre Divina encantou a todos.

Matracas e pandeirões do Boi arrancaram aplausos e elogios de quem assistiu à apresentação. “Eles empolgaram bastante as pessoas. É um grupo que tem história e onde vai levanta multidões”, destacou o comerciário Eleilton Magno Ferreira.

As infromações são da Secom Estadual.

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