CODÓ - Apesar do pequeno número de participantes, foi realizado, nessa quarta-feira (14), um protesto, em frente à Prefeitura, de professores que foram contratados temporariamente. A reclamação referiu-se aos salários.
Ana Lourdes Moreira dos Santos, uma das manifestantes, explicou que hoje quem é contratado ganha apenas a metade do que recebe, por mês, alguém que já é do quadro efetivo, algo em torno de R$ 641. “Nós ganhamos metade do que os efetivos ganham e trabalhamos a mesma carga horária, temos formação igualmente a eles. Então é por isso que nós estamos lutando pela nossa equiparação salarial”, reclamou.
Números
Incluindo os 210 que fizeram o seletivo mais recente, de acordo com informações do Sindsserm, mais de 700 professores convivem, hoje, com esta desigualdade salarial por serem contratados.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, professor Rafael Carlos Araújo da Silva, disse que já procurou a Secretaria de Educação pedindo a equiparação, como não recebeu resposta positiva vai procurar fazer a correção por meio da Justiça.
“Nós estamos acionando o judiciário para tomar as medidas, reverter a situação inclusive vamos requerer o retroativo porque esses professores estão contratados desta forma desde o ano passado, judicialmente”, garantiu.
Efetivação
Rafael explicou, ainda, que o pedido de efetivação será mantido na mesma ação porque entende que a Prefeitura ao fazer o seletivo simplificado usou de ma fé contra os professores querendo contratar temporariamente, quando existe a necessidade de formação de um quadro permanente.
O secretário de Educação e professor, Jacinto Junior, explicou que a equiparação é inviável porque quem foi contratado já sabia desta condição, principalmente, aqueles que passaram pelo seletivo simplificado, pois isso já constava no edital.
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